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China reduz tarifa sobre as importações de álcool

21/12/2009
A decisão da China de reduzir de 30% para 5% a tarifa sobre as importações de álcool também é válida para o etanol combustível e poderá beneficiar o Brasil, de acordo com a opinião de analistas. Mas, mesmo que as importações sejam financeiramente viáveis, especialistas não esperam grandes compras devido à falta de estrutura no país asiático para que o biocombustível seja misturado à gasolina. Não é de hoje que o Brasil pressiona a China para que o país importe o etanol para complementar a produção local. "A tarifa baixa parece tornar as importações viáveis. Mas estamos estudando se há outras restrições", disse um trader. Segundo o Ministério das Finanças chinês, a queda da tarifa de importação anunciada vale para o álcool e outras bebidas desnaturadas e entrará em vigor em 1º de janeiro. Outra fonte afirmou que a redução da tarifa, parte do compromisso de Pequim de baixar as taxas gerais de importação em linha com a Organização Mundial de Comércio (OMC), não vai resultar em grandes importações no curto prazo. "A redução pode levar a importações de uma maneira indireta, o que será a tendência futura. Mas não esperamos que as importações aconteçam dentro de um curto período de tempo", disse. Pequim determina o uso de gasolina misturada com etanol apenas em cerca de um terço das províncias chinesas.
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