ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES

Impactos da crise econômica na fruticultura

29/06/2009
Impactos da crise econômica na fruticultura . As exportações do agronegócio da fruticultura são sensíveis a flutuação do dólar, portanto seu patamar de equilíbrio definirá, em termos, o futuro do setor no país. Tal fato significa que o aumento da moeda americana acarretará no encarecimento dos custos da produção, podendo influenciar no lucro da comercialização das frutas frescas e seus derivados brasileiros. Outro fator já perceptível é a falta de crédito, principalmente no capital de giro e na fuga de capitais, que financiam diretamente as exportações. Apesar dos dados citados acima, o impacto da crise econômica atingirá diferentemente a fruticultura como um todo. Uma recessão no mercado americano poderá não causar grandes problemas, pois corresponde apenas, aproximadamente, 8% do total das exportações de frutas frescas. Entretanto, produtos como manga, mamão, uva e polpa de açaí poderão obter impactos negativos maiores caso a situação piore, pois os Estados Unidos possuem uma participação maior no destino das exportações destas frutas. O setor seria realmente impactado se houvesse uma forte recessão no mercado europeu, pois este corresponde por mais de 70% do montante das exportações. Segundo, Moacyr Saraiva Fernandes, diretor presidente do Instituto Brasileiro de Frutas – IBRAF, o segmento precisa de mais apoio. “As estratégias do setor para diversificar os mercados com o apoio da Agencia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos- Apex-Brasil, mostram que estamos no rumo certo. Contudo, precisamos de mais apoio governamental, assim como novos acordos fitossanitários com relação à China e Coréia do Sul, por exemplo.” – Afirmou o presidente. Neste processo, há algumas ações governamentais de emergência que são necessárias para manter a competitividade do agronegócio da fruticultura: ações imediatas do governo brasileiro para a publicação da nova portaria para registros de agrotóxicos; negociações proativas e agressivas para através de acordos bilaterais internacionais envolvendo o MERCOSUL para competirmos em igualdade de condições com os nossos principais concorrentes; agilização da regulamentação do “Programa Revitaliza” do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, que apesar de ter sido anunciado em 31 de agosto passado ainda não foi implementado, entre outros. É sabido que o setor frutícola nacional corresponde por grande montante da arrecadação nacional. “O objetivo destas ações não é alarmar a cadeia ou assustar os envolvidos. A meta é acionar um plano de ação para que não haja surpresas ou quedas repentinas ocasionando prejuízos ao segmento”. As informações são da assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro de Frutas – IBRAF.
Compartilhar

SHOPPING

EVENTOS