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Peixes

05/11/2009
Uma cooperativa do oeste do Paraná resolveu investir num frigorífico para o abate de peixes. A atividade, que era tímida na região, ganhou um incentivo e tanto. Com a venda da produção garantida, os criadores estão otimistas. O frigorífico da Cooperativa de Cafelândia foi inaugurado há um ano. Na época, abatia cinco toneladas por dia. Hoje, são 12. E a previsão é que em três anos sejam 40 mil toneladas. Por enquanto, são cortes congelados, vendidos no mercado interno. O carro-chefe é o filé de tilápia. “Há muitos anos já tínhamos na nossa região produtores que criavam peixes de uma maneira estruturada. Mas, com o tempo, a atividade ficou desestimulante e a cooperativa entendeu que era oportuno entrar na atividade num sistema de integração para dar suporte aos nossos associados”, explicou Valter Pitol, presidente da cooperativa. Para tocar a indústria são 124 funcionários. Oitenta produtores da região fornecem tilápia para o frigorífico. Entre eles, está o agricultor Antônio Favarin. Funciona de forma bem parecida ao sistema integrado de frango. A cooperativa entrega os alevinos, a ração e da assistência técnica. O criador se preocupa com os tanques e a mão de obra. Para o seu Antônio, que já produz peixes há 20 anos, ficou tudo mais fácil. “Hoje nós temos assistência, temos tudo na propriedade. Eu acho que vai mudar tudo 100%. A gente torce que de certo”, disse seu Antônio. O pagamento do piscicultor depende da eficiência da produção. Quanto maior o rendimento do filé, mais ele ganha. Hoje, o valor está entre R$ 0,50 e R$ 0,70 o quilo vivo. O seu Antônio está ansioso. Este é o primeiro lote depois que fechou a parceria com a cooperativa. Os 45 mil peixes devem seguir para o abate em uma semana.
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