A Estação Experimental do Arroz do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) é uma referência em toda América Latina. Nesta segunda-feira (26), um grupo de 20 pessoas, entre produtores e pesquisadores do México, da Costa Rica, do Panamá, da Colômbia e da Bolívia visitaram a estação.
O gerente de Divisão de Pesquisas da Estação Experimental do Arroz, Athos Dias de Castro Gadea, apresentou um vídeo que conta a história do Irga. Em seguida, o grupo conheceu os principais pontos da estação. A visita ao Brasil faz parte do programa Transferência de Tecnologia, que é coordenado pelo Fundo Latino-Americano de Arroz Irrigrado (Flar), cujo Irga foi um dos fundadores.
Segundo Luciano Carmona, agrônomo coordenador do programa no Brasil, os arrozeiros da América Latina vieram conhecer o sistema de produção de curva de nível que é altamente eficiente no Rio Grande do Sul. "Com essa integração estamos tentando expandir conhecimento para produtores e pesquisadores de outros países", destaca.
Um dos integrantes do grupo, Ricardo Mendoza Mondragón, diretor-geral do Conselho Mexicano de Arroz, ressalta que o encontro está sendo muito importante pela troca de conhecimento técnico e econômico de políticas comerciais e produtivas. "Para o México é fundamental esta aproximação com o Brasil pelo que representa o país, que é o principal produtor de arroz da América latina", completa Mondragón.
Nesta semana, o grupo irá conhecer regiões produtivas como São Gabriel, São Borja, Santa Maria, Restinga Seca, além de Passo Fundo, onde funciona uma empresa de maquinário agrícola
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