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ALERGIA A PROTEINA AO LEITE DE VACA

25/02/2024

O QUE É ALERGIA A PROTEINA AO LEITE DE VACA?

 A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é o tipo de alergia alimentar mais comum nas crianças até 24 meses. É caracterizada pela reação anormal do sistema de defesa contra proteínas do leite, principalmente aquelas presentes no coalho (caseína) e no soro
 
APLV é comum? A ocorrência de alergia alimentar vem aumentando no mundo como um todo. Estima-se que a prevalência de alergias alimentares em geral seja em torno de 6% em crianças menores de 3 anos e 3,5% em adultos mas esses números estão aumentando. De acordo com a Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN, 2012): 
➢ 1 a 17% das crianças menores de 3 anos possuem sintomas sugestivos de APLV 
 
➢ 2 a 3% das crianças < 3 anos têm APLV 
 
➢ 0,5% em bebês amamentados exclusivamente possuem APLV 
 
➢ < 1% das crianças > 6 anos possuem APLV.
 
 Diagnóstico
 
 Caso está alergia seja diagnosticada pelo médico, deve-se excluir os alimentos preparados com leite de vaca e seus derivados da dieta da criança. Se a criança alérgica estiver em aleitamento materno, a mãe também deve deixar de consumir esses alimentos. Vale lembrar que o aleitamento materno é fator de proteção a alergia à proteína do leite de vaca.
 
 Suspeita 
 
Se há suspeita de que o bebê reaja às proteínas do leite de vaca que são consumidas pela mãe e veiculadas no leite materno, o aleitamento continua, mas a mãe deve seguir a dieta de restrição, excluindo leite, derivados e alimentos que os contenham, durante o período de investigação diagnóstica. Da mesma forma, se a criança já tem diagnóstico de APLV e reage às proteínas do leite de vaca, via leite materno, a mãe segue em dieta enquanto amamentar ou até a tolerância chegar. Se a criança não apresentou sintomas durante o aleitamento materno exclusivo e os sinais de APLV só foram observados após a introdução de alimentos com leite de vaca, uma investigação mais aprofundada pode ser necessária e o médico ou nutricionista deverá ser consultado e poderá sugerir a suspensão das proteínas do leite da dieta da criança e continuar o aleitamento materno sem que a mãe faça a dieta. A evolução da criança é observada e, caso os sintomas persistam, poderá ser necessário que a mãe também siga a restrição, pode não ser fácil para a mãe seguir a dieta, especialmente se tem o hábito de consumir lácteos com frequência.
 
 Sintomas
 1. Pele (Cutânea): urticária, dermatite atópica, coceira na pele, inchaço de lábios e/pálpebras;
 2. Digestivos: dificuldade para engolir, refluxo gastrointestinal, recusa alimentar, vômitos, cólicas intensas, diarreia, sangue nas fezes; 
3. Respiratórios: obstrução nasal, chiado, respiração difícil, tosse seca, sensação de garganta fechando;
 4. Gerais: Baixo ganho de peso, atraso no crescimento e desenvolvimento.
 
Manifestações sistêmicas 
 
A anafilaxia é a manifestação mais grave da alergia alimentar podendo envolver pele, sistema gastrointestinal, sistema respiratório, sistema cardiovascular e sistema nervoso. De modo geral causam lesões vermelhas e altas que coçam e vêm associadas a sintomas do aparelho respiratório (como congestão nasal, aperto no peito e falta de ar) e do trato gastrointestinal (como diarreia, náuseas, vômitos e cólicas). Sintomas cardiovasculares, como queda de pressão e tonturas também podem ocorrer. A parada cardiorrespiratória é o que chamamos de o choque anafilático 
 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA E INTOLERÂNCIA À LACTOSE?
 
➢ A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite, principalmente à caseína, à betalacto globulina e à alfa-lactoalbumina, já a Intolerância à lactose (IL) é reflexo da má digestão da lactose, que é o açúcar do leite.
 
➢ APLV ocorre, tipicamente, na infância e que a IL é mais comum em adultos.
 
 ➢ A APLV, inclusive, pode ser uma causa de hipolactasia secundária. Há ainda a hipolactasia congênita, que é bastante rara, traz sintomas severos e acomete bebês desde o nascimento.
 
 ➢ Enquanto na APLV a manifestação não depende da dose, IL é a quantidade de lactose consumida que determina o aparecimento e a intensidade dos sintomas 
 
Importante 
 
É importante destacar que a expressão “alergia à lactose” é errada porque, como vimos, a alergia é uma reação às proteínas do leite e não à lactose (que é o açúcar do leite). Há no mercado produtos lácteos, como queijo, iogurte e o próprio leite sem lactose, mas portadores de APLV não devem consumi-los, já que as proteínas do leite permanecem. para saber se o consumo de qualquer produto industrializado é seguro, sempre cheque o rótulo 
 
RÓTULOS 
Em 2 de julho de 2015, a ANVISA publicou no diário oficial da união n° 125, a resolução da diretoria colegiada n° 26, que dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. A partir da publicação, a indústria teve um ano para se adequar e, desde julho de 2016, a aplicação dessa regulamentação permite que os portadores de alergia alimentar e suas famílias, escolham os produtos alimentícios com mais segurança.
 
 
 No rótulo, logo após a lista de ingredientes e em destaque, vem a informação “ALÉRGICOS: CONTÉM”, com a descrição dos respectivos alérgenos que compõe o produto. Ainda, quando não for possível garantir a ausência de contato cruzado com o alérgeno em alguma etapa de sua produção, seguirá a informação “ALÉRGICOS: PODE CONTER”, com a descrição dos respectivos alérgenos que podem ter tido contato com o produto. A lista de ingredientes continua trazendo informações importantes que devem ser consultadas e, quando houver dúvidas, a orientação é contatar o SAC do fabricante. Vale lembrar que o alerta do “contém” e do “pode conter” não contempla todas as proteínas alimentares, mas apenas àquelas que mais comumente causam alergia. 
 
Lista De Ingredientes Que Indicam A Presença Do Leite:
 • Soro do leite.
 • sólidos do leite.
 • soro de concentrado de proteínas. Desmineralizado.
 • proteína do soro
. • whey protein
. • Caseína.
 • Caseinato.
 • fermento lácteo. 
• Lactoalbumina.
 • Lacto globulina.
 • Lactoferrina.
 • Composto lácteo
. • mistura láctea.
 • proteína láctea do soro do leite microparticulada.
 • Lactose.
 • Lactulose. 
• Lactulona. 
• Gordura de manteiga.
 • Óleo de manteiga. 
• Éster de manteiga
. • Cultura inicial de ácido lático fermentados em leite ou soro do leite.
 
 Lista Dos Aditivos Que Podem Indicar A Presença De Leite, A Depender Do Fabricante:
 
• Corante.
 • aroma ou sabor natural de manteiga.
 • Margarina 
• Leite.
 • Queijo
 • Caramelo
 • creme de coco
 • creme de baunilha
 • iogurte. 
• doce de leite 
E outros derivados de leite
 
Lista Dos Ingredientes Que Não Possuem As Proteínas Do Leite E Podem Ser Consumidos:
 
• Ácido lático
. • lactato de sódio e de cálcio
. • estearoil lactil
 • leite de coco.
 • conservador propionato de cálcio.
 • manteiga de cacau. 
 
 
Portadores NÃO Devem Consumir:
 
 • Leite de cabra
. • Leite de ovelha.
 • Leite de búfala.
Afinal, as proteínas desses leites são muito similares entre si.
 
As Bebidas Vegetais: 
• Leite de arroz.
 • Leite de aveia.
 • Leite de amêndoas.
 • Leite de coco.
 São pobres em nutrientes, por isso não devem ser utilizadas como um substituto ao leite materno. 
 
MITOS
 
 O Paciente Com APLV Precisa Excluir Também A Carne De Vaca Da Dieta? O leite de vaca e seus derivados, como queijo, iogurte e manteiga, devem ser excluídos da dieta da criança com APLV ou da mãe que amamenta um bebê com a condição, o mesmo NÃO vale para a carne de vaca o leite de vaca é composto por proteínas como caseínas e as proteínas do soro. Já a carne de vaca possui proteínas diferentes. Portanto, a APLV nada tem a ver com uma possível alergia à carne, que é bastante rara. Além disso, o risco de reatividade cruzada da proteína do leite com as proteínas da carne de vaca é muito pequeno. Assim, esta última só deve ser retirada da alimentação da criança se for confirmado que ele apresenta reação após o consumo, portanto é MITO.
 
 ADRENALINA E BETABLOQUEADORES
 
 A adrenalina é o medicamento usado nos casos de reações graves, em que ocorre a anafilaxia e/ou choque anafilático. Por isso, a adrenalina auto injetável é uma forma de permitir que a pessoa em crise possa realizar a automedicação, com prescrição e orientação médica. Ela reverte os sinais da anafilaxia prontamente, por sua ação agonista adrenérgica que deve ser importada já que sua venda em farmácia é proibida no Brasil, somente pode ser importada por receita médica e laudo de um especialista especificada pela Anvisa. Os betabloqueadores são uma ampla classe de medicamentos que têm a capacidade de alterar a contração da musculatura (inotropismo) e o ritmo cardíaco (conotropismo). Descobertos em 1958, essa classe de fármacos é dividida em: betabloqueadores seletivos e não seletivos, além da ação vasodilatadora. 
 
A INTRODUÇÃO ALIMENTAR DO BEBÊ PORTADOR DE APLV 
 
A depender do diagnóstico o profissional de saúde pode sugerir que evite a introdução simultânea de dois ou mais alimentos novos no mesmo dia e, para as reações tardias, pode sugerir aguardar alguns dias entre a introdução de um alimento e outro para certificar-se de que o alimento testado foi tolerado. Na prática, a orientação do profissional pode ser oferecer um alimento novo e, depois de 3 dias, oferecer outra novidade. O profissional de saúde não irá sugerir a exclusão de alimentos como ovo, peixe e carne, a menos que haja a suspeita consistente de alergia ou reação confirmada após o seu consumo Para pacientes com elevado risco de desenvolver alergias mediadas por IgE ou com história prévia de reação grave, entretanto, o médico pode fazer o rastreamento com dosagens de IgE antes da introdução dos alimentos mais alergênicos. Fórmula De Aminoácidos Livres Crianças portadoras de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) têm direito a receber do SUS a Fórmula de Aminoácidos Livres (NEOCATE) para complementação alimentar, mesmo quando já maiores de dois anos de idade se houver recomendação médica ou nutricional que justifique, Essa foi a decisão da 01ª Vara da Infância e Juventude do Foro de São Caetano do Sul, onde a magistrada concedeu a tutela de urgência em caráter liminar, determinando que o Estado forneça em 48 horas a fórmula necessária.
 
 Qual Beneficio Da Formula De Aminoácidos Livres? 
 
Trata-se de complemento alimentar que permite à criança a ingestão de vitaminas e nutrientes necessários para seu desenvolvimento e que é negado pelo SUS às crianças com mais de 02 (dois) anos de idade sob a alegação de que o fornecimento administrativo pelo SUS se encerra após a criança completar esta idade, Ocorre que, havendo recomendação de continuidade no uso, o SUS deve continuar fornecendo a Fórmula de Aminoácidos Livres (NEOCATE), não se justificando a limitação de fornecimento quando existe recomendação de fornecimento da fórmula
 
 
 
VALORES E CUSTO 
• Valor em média que uma família gasta em leite especial é 2mil/mês.
 • Uma lata custa em média 200,00 a depender da região do Brasil.
 • Muitas crianças não podem tomar leite de soja pois tem alergia a leguminosas
. • As fórmulas são fonte de vitamina e cálcio, já que muitas vezes a criança a tem deficiência de vitaminas e proteínas.
 • Recém nascido consome no mínimo 8 latas de 400g por mês
 
Farmácia De Auto Custo 
 
O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), mais conhecido como Alto Custo. Você precisa fazer alguns trâmites e receber o encaminhamento de um médico para fazer a solicitação da fórmula especial.
 
 Formula De Alto Custo Pelo Sus.
 
 Com a documentação em mãos o paciente deve procurar um advogado especialista em ação contra o SUS para ingressar com ação no Judiciário e solicitar o fornecimento integral da fórmula. A ação poderá ser elaborada com pedido de tutela de urgência (liminar) que visa possibilitar desde logo o recebimento da fórmula.
 
 LEIS E DIREITOS DA CRIANÇA APLV. 
 
Entra em vigor a lei (12.982/14) que garante merenda escolar especial a alunos com restrições alimentares. O texto sancionado pela presidente Dilma Rousseff, é resultado de uma discussão que começou no Congresso em 2006. O ex-deputado Celso Russomano apresentou projeto prevendo alimentação diferenciada a alunos diabéticos, hipertensos ou com anemia. Ao longo dos debates, a proposta foi ampliada para beneficiar todos os estudantes com algum tipo de restrição alimentar. O projeto de lei 4204/21 torna obrigatória a distribuição gratuita e contínua de leite sem lactose, com proteína hidrolisada ou livre de aminoácidos para crianças de até 4 anos que tenham alergia ou intolerância a proteínas do leite comum O órgão responsável pela execução da distribuição do leite especial deverá prezar para que o fornecimento ocorra de maneira ininterrupta e imediata segundo o texto. Diz o autor do projeto, deputado Alexandre frota (PSDB-SP). “É extremamente necessário o poder legislativo garantir fundamentalmente às crianças de primeira idade uma alimentação adequada”. Fonte: Agência Câmara de Notícias COMO É SER MÃE DE APLV Nova Jornada É preciso descobrir novos alimentos, novas receitas, ler os rótulos, tomar cuidado para que não haja contato cruzado dos alimentos que consome com o leite consumido por outros membros da família em casa, enfim, grandes mudanças da rotina são necessárias logo nesse início de jornada. Durante a amamentação, a necessidade diária de cálcio da mulher chega a 1300mg, e como lácteos são as mais importantes fontes de cálcio da dieta, a suplementação precisa ser considerada. 
 
Convivência Fora De Casa
 
 Escola, passeios, festas, viagens os ambiente fora de casa pode gerar muita ansiedade e medo para os pais e cuidadores de crianças com alergia alimentar.
 Os medos mais comuns são:
 • Contato acidental com o alérgeno “proibido”
. • Falta de acesso a assistência médica, em casos de reações alérgicas graves.
 • Exclusão social e bullying , por não poder comer o mesmo que os amiguinhos.
 • Fome, por não ter alimentos seguros disponíveis.
 • Más recordações da infância, pela privação de eventos sociais.
 
Eles Não Estão Preparados
 
 O comércio, mercados, praça de alimentação não está preparado para receber essa demanda de pessoas com alergia alimentar. “as pessoas costumam dizer que é frescura.” A realidade é totalmente outra, os alérgicos nem podem estar numa festa, um aniversário, uma confraternização sem correr riscos de ter uma reação alérgica grave só pelo cheiro dos alimentos, a vida de uma alérgico é totalmente exclusa, até um simples convite por educação não é enviado, são poucos os que fazem questão ou convidam dispondo a preparar separado o alimento separado. “Na minha família só tem uma pessoa que faz isso”. Nas mercearias não tem um chocolate a base de soja, uma bolacha sem leite de vaca mesmo sendo deliciosas e qualquer um que prova gosta. A única saída para compra de produtos sem origem animal veio com a inclusão dos veganos e vegetarianos que foi a melhor coisa na minha percepção como mãe de um APLV
 
 
Convivendo Diariamente Com A APLV Ser mãe APLV veio com muitos desafios
, minha gestação foi de risco tive descolamento de placenta aos 3 meses de idade gestacional, desenvolvi pressão alta, fiquei praticamente a gravidez toda em repouso absoluto, enfim chegou na reta final minha pressão não baixava nem com as medicações hospitalares, fiquei internada 5 dias antes de dar a luz. Meu filho nasceu de 34 semanas (8 meses), ele nasceu com 2.560, 45 cm, no dia quinze de outubro de 2013 exatamente 32 dia antes da data provável do parto marcado para 16 de novembro de 2013. Ele nasceu com pulmão fraco e teve que ficar na incubadora por 10 dias e com falta de vitamina k12, nesse período ele não teve como ser amamentado no seio e fez uso de formulas, precisou de transfusão de sangue pois apresentou anemia, com 5 dias de vida pode inserir aleitamento materno e complemento aptamil. Teve alta com 10 dias de vida, chegou em casa teve vomito e sangue nas fezes, imediatamente levamos ele para a santa casa novamente cerca de 5 horas depois de ter alta. Foi quando o diagnostico veio, meu filho é alérgico a proteína do leite de vaca e estava com desnutrição severa pois teve diarreia, vômitos e inchaços no corpo, ficou na uti por mais 7 dias, somente com soro na veia por 24 horas para sua completa recuperação e reidratação, passados os 7 dias na uti ele desceu para o berçário e ficou até completar 1 mês de vida. Seguindo as recomendações a risca impostas pelo médico fiz restrição de leite de vaca por 1 ano e 6 meses ate meu filho para de mamar. Sua alimentação é restrita de leite de vaca e seus derivados desde os primeiros dias de vida. Além da alergia a leite de vaca ele também é alérgico a corantes, giz de lousa, frutos do mar, peixe de água salgada, ervilha, pimentão e picadas de inseto, dependendo do alimento industrializado não pode comer, tendo que recorrer sempre aos rótulos ou SAC da indústria. Ele não pode sentir cheiro de leite, qualquer contato na pele já é o suficiente para desencadear uma alergia severa podendo evoluir para choque anafilático ( já teve 5 vezes). A pele dele tem poros abertos então qualquer contato com leite de vaca seja por beijo, copo sujo, bucha, prato com vestígios da reação alérgica grave, seus utensílios são separados. Ele faz tratamento no AME de Barretos-SP com médica Erica alergologia e imunologista que com muito custo conseguimos tratar ele em Barretos, aguardamos durante mais de 2 anos um medico especialista em Ribeirão Preto, a medica pediatra Cláudia foi muito importante no tratamento dele, hoje com 10 anos de idade ainda não teve melhora que é raro permanecer por mais de 5 anos, já tendo um diagnostico possivelmente definitivo pela medicina, tenho fé que ele vai melhorar, com o tratamento que ele faz com a médica Erica, a dieta baked podendo oferece a ele alimentos assados ele teve uma aceitação razoável mais a reação ficou tardia por exemplo dou hoje um pedaço de bolo dois dias depois ele tem diarreia e vômitos. A reação a leite de vaca é imediata, tem quadro de edema, urticária, espaçamento dos olhos, broncoespasmos, tosse e que rapidamente evolui para anafilaxia se não ministrado antialérgico imediatamente, pós ministração da antialérgico é necessário ir a um pronto socorro ou upa para melhor avaliação para se necessário ministrar adrenalina. Na escola a alimentação eu levo pois tenho medo, ele já teve reações em escola, ele tem cuidadora, a lousa da sala de aula dele é quadro branco por ter alergia a giz de lousa. Ele é uma criança muito inteligente, não tem dificuldades com as matérias e interação com os colegas, ele é reservado, não gosta de barulhos. Na escola fica uma receita medica, laudos e medicação antialérgica betabloqueador e com especificações de socorro imediato pelo SAMU, também um lista com o que ele NÃO pode e o que pode ser oferecido a ele.
 
“Todos na escola gostam dele,
 
 seus amigos ajudam e cuidam dele, é gratificante” As vezes fica com vontades e sua dieta custa caro, chocolate, biscoito, bolacha é caro e só consigo comprar em casas de produtos veganos, ele recebe do governo o beneficio BPC de loas (beneficio de prestação continuada) judicial para ajuda de custo em sua alimentação e recebe judicial leite de soja na farmácia de alto custo DRS (departamento regional de saúde), hoje aos 10 anos de idade ele já é consciente de sua condição alimentar, com meu filho aprendi o verdadeiro sentido de força e compaixão tanto por ele quanto pelo próximo. Sou mãe de um casalzinho de filhos maravilhosos o ISAIAS VICTOR (APLV) e a Maria Júlia.
 
 
 
 
 Autor(a) Bruna Elisa de Souza. 


Autor(a) Bruna Elisa de Souza.
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