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Adepará proíbe cultivo de soja até 30 de novembro

08/03/2010
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) realiza, desde o dia 15 último, a medida do “Vazio sanitário da soja”, na região sul do Pará, quando fica proibido o cultivo da soja ou mesmo a permissão da presença de plantas vivas da soja em qualquer fase de desenvolvimento. A iniciativa acontece até 30 de novembro. A implementação da medida se desenvolve em duas etapas devido às especificidades geográficas e climáticas do Estado. Neste primeiro período, que teve início dia 15 de julho e vai até 15 de setembro, alcança as microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba (com exceção de Rurópolis e Traião), Marabá e Altamira (Distrito de Castelo dos Sonhos). E na segunda etapa, no período de 01 de outubro a 30 de novembro, nas microrregiões de Santarém, Altamira (com exceção do Distrito de Castelo dos Sonhos), Paragominas, Bragantina e Guamá. A medida fitossanitária do “Vazio sanitário da soja” visa reduzir a incidência da doença “ferrugem asiática” que ataca as plantas e causa perdas significativas às lavouras e também à economia do país. A partir de 2001, as perdas estimadas com a praga da “ferrugem asiática”, chegam ao montante de 13,4 bilhões de dólares em todo o Brasil e em cada safra, os agricultores contabilizam prejuízos de cerca de US$ 2 bilhões. Por isso, a orientação é a eliminação do hospedeiro, a soja, como forma de reduzir o fungo causador da “ferrugem asiática” que provoca a queda das folhas e prejudica a formação dos grãos.Os produtores que não cumprirem a medida estarão sujeito a notificações e multas. Os funcionários, técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos da Adepará, em parceria com o Ministério da Agricultura, fazem a vistoria nas propriedades rurais visando a prevenção e controle dessa praga. Diário do Pará
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