Agrishow tem novidades
02/05/2013
Plantadoras são lançadas pela TMA; Valtra apresenta máquina que planta em duas linhas
A Agrishow reserva muitos produtos e serviços direcionados para o setor sucroenergético. Das 790 marcas expostas, mais de 200 têm direta ou indiretamente participação no setor.
Há também vários lançamentos. A TMA, com sede em Ribeirão Preto, apresenta na feira duas plantadoras de cana-de-açúcar. A PTX 300, de uma linha, atende ao pequeno e médio produtor. Tem capacidade de carga de 3,5 toneladas e câmeras para acompanhar o plantio.
Já a PTX 1.500, também de uma linha, não tem eixo e nem pneus, sendo acoplada no terceiro ponto do trator. Focada no plantio de baixo desempenho, ela tem 1,5 tonelada de capacidade.
O foco da TMA é ampliar a oferta de produtos para o plantio mecanizado de cana, que, segundo a empresa, está muito defasado em relação à colheita.
Segundo sua avaliação, apenas 10% da área de cana é plantada com máquina, enquanto a colheita mecanizada já alcança 83% da área canavieira da região Centro-Sul do país.
Valtra
A Valtra, que encorpou recentemente a marca Santal, lança na feira a plantadora PDM2, que realiza todas as operações do plantio (abre sulco, aplica o adubo, distribui as mudas, aplica inseticida, fecha e compacta o sulco) em duas linhas simultaneamente.
Ela atende às necessidades de clientes com diferentes espaçamentos de plantio, uma vez que possui distância entre sulcos e bitola variáveis, além de diferenciais exclusivos como um novo sistema dosador, composto por um fundo móvel.
IAC apresenta sistema de mudas
O produtor de cana-de-açúcar pode conhecer, na área de exposições do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, o sistema de Mudas pré-brotadas (MPB) de cana.
Segundo os técnicos da instituição, é uma tecnologia de multiplicação que poderá contribuir para a produção rápida de mudas, associando elevado padrão de fitossanidade, vigor e uniformidade de plantio.
Outro grande benefício está na redução da quantidade de mudas que vai a campo. Para o plantio de um hectare de cana, o consumo de mudas cai de 18 a 20 toneladas, no plantio convencional, para 2 toneladas no MPB. Isso significa que 18 toneladas que seriam enterradas como mudas irão para a indústria produzir álcool e açúcar, gerando ganhos, explica Mauro Xavier, pesquisador do IAC.
A Cidade
Autor: Analídia Ferri