Mercado de Commodities
23/10/2012
A semana começou positiva para as commodities agrícolas na Bolsa de Chicago.
No caso da soja, diferentes fatores influenciaram os preços internacionais, a saber: quadro mundial de oferta, demanda e estoques; fase final da colheita do grão nos Estados Unidos e por último, a questão climática na América do Sul.
As chuvas irregulares, principalmente no Centro Oeste brasileiro (falta de umidade no solo), acenderam a luz vermelha no mercado porquanto poderá ocorrer atraso no plantio . O plantio e clima na América do Sul são o foco do mercado.
O relatório de Safras & Mercado traz a previsão da produção brasileira na safra 2012/13 de 82,47 milhões de toneladas e produtividade média estimada em 3.024 kg por hectare. Qualquer notícia a respeito do clima no Brasil e na Argentina influenciará diretamente nos preços na Bolsa de Chicago.
Com isso, os preços internacionais registraram alta de US$ 0,16 por saca, os futuros para novembro fecharam a US$ 34,09 por saca. Para março, o apontamento foi de US$ 33,46 por saca.
Para o milho, a notícia de liberação na União Europeia da importação de milho transgênico, impulsionou os preços. Os contratos para dezembro foram negociados a US$ 17,98 por saca. Já para março/13 o referencial foi de US$ 17,79 por saca. A colheita norte-americana alcança 87% do previsto.
Quanto ao mercado do trigo, o mesmo prossegue sustentado, com alta de US$ 0,11por saca para os contratos de dezembro/12, negociados a US$ 19,37 por saca. Para março, o preço indicado foi de US$ 19,61 por saca. Os baixos estoques na Rússia e Ucrânia dão sustentação aos preços.
No mercado doméstico, preços internos acompanham a Bolsa de Chicago e a média estadual foi de R$ 68,42 por saca, ganho de R$ 0,42 por saca. No caso do milho, o preço médio apurado pela SEAB foi de 24,97 por saca. Para o trigo, a média apontada foi de R$ 33,82 por saca.
informações de assessoria