Syngenta promove novo marco na produção de milho no Brasil
30/06/2012
Empresa lançará estratégia pioneira voltada à melhoria da eficiência produtiva em evento destinado a cooperativas e indústrias do Sul
A Syngenta realizará o 1º Fórum de Qualidade de Grãos nesta quarta-feira, dia 27, em Foz do Iguaçu, no Paraná, evento que discutirá os desafios da produção de milho e seus impactos na indústria de aves. O encontro terá a participação de líderes de 22 cooperativas e representantes da indústria de alimentação animal. O milho é o principal insumo utilizado na fabricação de ração para o setor de avicultura e, nessa atividade, responde pelo consumo de mais de 40% de toda produção nacional. Durante o Fórum, que pretende ser um marco na história da cadeia produtiva dessa cultura no Brasil, a Syngenta irá lançar um conjunto de soluções integradas baseado em protocolo agrícola que inclui, por exemplo, o uso integrado de defensivos agrícolas, sementes, biotecnologia e tratamento de sementes. A iniciativa é focada na melhoria da qualidade de grãos, permitindo o aumento da rentabilidade para o agricultor e a indústria.
Serão apresentados temas como os impactos econômicos ocasionados pela qualidade dos grãos no mercado de carne de aves e suas principais causas. Serão mostrados trabalhos técnicos realizados em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, uma das maiores referências no setor. Esses trabalhos demonstram como um grão de maior qualidade pode beneficiar agricultores e indústria durante todo o ciclo de vida das aves. Na sequência, os resultados serão comparados com a média do mercado, comprovando como um manejo mais estratégico pode trazer qualidade de grãos e retorno financeiro superiores. A melhor qualidade de grãos não é fruto de uma prática ou produto isolado e sim de uma combinação de produtos e manejo, explica Leandro Santos, gerente de Marketing da Syngenta e responsável pelo projeto.
Como parte das ações dessa iniciativa, as cooperativas (que na maioria das vezes também são as próprias indústrias de produção de carne) serão constantemente municiadas pela Syngenta com informações técnicas e conjunturais e com seu portfólio de produtos e soluções. Produtores de milho e avicultores, por sua vez, poderão absorver mais benefícios por estarem diretamente ligados às cooperativas na condição de associados, conta Leandro.
Esse modelo pode proporcionar para a indústria de aves e as cooperativas a queda na taxa de mortalidade, melhoria na conversão alimentar, ganho de peso e, como impacto maior, redução no custo da produção de ração. Por outro lado, os agricultores também serão altamente beneficiados com a redução dos descontos gerados pela má qualidade de grãos, o que solidifica ainda mais o relacionamento entre as cooperativas e os cooperados.
A iniciativa é uma das prioridades da Syngenta. O projeto, liderado pelo Brasil, está apoiado por toda a estrutura global da empresa e está alinhado com a nova estratégia de soluções integradas para a cultura do milho, que consiste em oferecer aos agricultores soluções para suas reais necessidades no campo, dentro e fora da fazenda, e atuando na cadeia produtiva antes, durante e depois da produção.
Temos plena confiança de que essa iniciativa beneficiará a todos, inclusive o consumidor, elo final de toda a cadeia, que pode esperar a oferta de produtos, como carnes, com melhor qualidade, conclui Leandro.
Nova legislação impõe mais qualidade
A produção de milho no Brasil está na iminência de ter de adequar seus procedimentos à Instrução Normativa nº 60, que estabelece, por determinação do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Regulamento Técnico do Milho. O documento entra em vigor em 1º de julho e define um padrão oficial de classificação para o cereal, considerando critérios como identidade e qualidade. Fica determinado, por exemplo, que o limite máximo de tolerância para a presença de grãos avariados (milho ardido) no tipo de milho usado pela indústria de rações será reduzido de 6% para 2% do peso do lote. Na prática, isso significa que a adequação aos novos padrões de qualidade é uma necessidade legislatória urgente e que afeta toda a cadeia produtiva.