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Pós-colheita, marketing e comercialização na programação do ProMusa 2011

15/08/2011
Pós-colheita, marketing e comercialização – os três maiores gargalos da cadeia produtiva da banana – vão ser amplamente discutidos no terceiro dia do Simpósio Internacional ProMusa-ISHS: Bananas e Plátanos, que vai ser realizado em Salvador (BA), no período de 10 a 14 de outubro. Dois especialistas estrangeiros vão ministrar palestras sobre os assuntos: Dufour Dominique, pesquisador do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agropecuária para o Desenvolvimento (Cirad) lotado no Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat), na Colômbia, e Hans-Willem Van der Waal, diretor da empresa holandesa Agrofair Europe B.V., que foi a primeira empresa europeia a vender bananas pelo comércio justo, uma alternativa ao comércio convencional, mais preocupada com o consumo consciente e a responsabilidade socioambiental. Perdas A etapa da pós-colheita é fundamental para que haja frutos de banana com qualidade ofertados ao consumidor ao longo do ano, sendo necessário atentar para alguns cuidados. “As perdas, em alguns mercados, chegam a ultrapassar 30% e grande parte dessas perdas está relacionada aos danos causados pelo manuseio inadequado, caracterizados por frutos amassados, com cortes ou manchas, gerados logo após a colheita e na casa de embalagem, onde os frutos são preparados para o transporte até o mercado consumidor”, explica o pesquisador Márcio Eduardo Canto Pereira, da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Na casa de embalagem, geralmente os danos não são visíveis e, por isso, muitas vezes negligenciados pelos embaladores. “A depender da embalagem, o fruto pode sofrer com o atrito da casca com o material da embalagem, causando manchas por abrasão. Com o amadurecimento, o fruto torna-se mais macio e mais sujeito a amassamentos ou danos por impacto”, continua o pesquisador. Os danos contribuem para piorar a aparência da fruta, reduzindo seu valor comercial. Além disso, danos mais profundos podem facilitar a incidência de doenças pós-colheita. “É extremamente importante que aqueles que manuseiam o produto da colheita até a chegada ao consumidor sejam treinados para minimizar danos desta natureza. Também faz-se necessário o uso de embalagens adequadas para a comercialização dos frutos, para protegê-los melhor os frutos durante o transporte e que sejam também adequadas para o armazenamento e/ou exposição ao consumidor”, afirma. O simpósio Coordenado pelo pesquisador Edson Perito Amorim, o ProMusa 2011 tem como objetivo atualizar os diferentes segmentos do agronegócio de bananeira em relação a novidades de pesquisa nas áreas de práticas culturais e fitossanidade, diversidade e melhoramento genético; marketing e comercialização; e desafios e oportunidades para usos alternativos. O evento é realizado pela Embrapa, ISHS (Sociedade Internacional da Ciência da Horticultura), Bioversity International, Musalac (Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Banana e Plátano para América Latina e Caribe) e Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF). Mais informações no endereço www.promusa.com.br e pelo telefone (71) 2102-6600.
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