Cepea, 3 As cotações do milho continuam apresentando oscilações distintas entre as regiões pesquisadas pelo Cepea e, na maioria delas, não é possível identificar-se uma tendência em um dia as médias sobem e no outro, cedem. Isto é resultado da liquidez relativamente baixa, conforme pesquisadores do Cepea. Muitos agentes acreditam que a demanda no Brasil puxada por crescimento dos setores de aves e suínos e para exportação siga firme em 2011, ao mesmo tempo em que pesam as preocupações com o desenvolvimento das lavouras de segunda safra em algumas regiões. Boa parte das lavouras nos principais estados produtores de milho segunda safra foi semeada fora do período considerado ideal. Falta de chuva em alguns estados e no Paraná, em especial, também a geada podem reduzir a produtividade, o que seria preocupante em um ambiente de baixos estoques no Brasil e no exterior. Entre 25 de abril e 2 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP; valores a prazo convertidos pela taxa de desconto CDI) recuou 3,05%, fechando a R$ 28,61/sc de 60 kg na segunda-feira, 2. Considerando-se a mesma amostra de preços, mas se aplicando aos valores a prazo a taxa de desconto NPR, a média à vista na região de Campinas foi de R$ 27,91/sc de 60 kg na segunda-feira, cedendo 4,09% no comparativo com a segunda passada. (Fonte: Cepea www.cepea.esalq.usp.br )
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