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Doença dos Cascos gera prejuízos e pode contaminar todo rebanho

24/08/2010
A doença de casco é uma enfermidade comum no campo. Mais comum no gado de leite, atinge cerca de 30% das vacas leiteiras. Devido à queda na produção e aos gastos com tratamentos, o prejuízo chega a US$ 88 por vaca acometida. Por esse motivo, a lesão nos pés ainda é uma das principais causas do descarte de animais. “O animal fica manco, sente muita dor e evita ir até o cocho ou bebedouro. Como consequência, deixa de se alimentar e a produção cai”, explica o médico veterinário e supervisor técnico de produtos da Ourofino Ingo Mello. Locais alagados e currais de manejos com cascalhos influenciam no aparecimento da inflamação. “Temos observado um aumento da doença nos pastos, quando há falhas no manejo e reforma de pastagens com ramos de capim que ferem os dedos dos animais, predispondo as lesões e infecções”, diz Mello. Mas é no gado confinado que ocorre a maioria dos casos. Pisos de concretos ou abrasivos, molhados e com estercos contribuem para a menor resistência a parasitas e maior susceptibilidade às infecções nos pés. Outros fatores, como alterações metabólicas e dietas de alta energia colaboram para alterações fisiopatológicas nos dedos e unhas que associadas ao sistema de criação e manejo desencadeiam a doença. Mello alerta também que as pododermatites são as doenças de maior ocorrência e como geralmente é infectocontagiosa, é fácil a transmissão de um animal para o outro. Assim, os animais doentes devem ser tratados rapidamente para que a infecção não se dissemine a todo o rebanho. “Os animais acometidos devem ser separados dos animais sadios e afastados dos fatores que desencadearam a doença, como pisos escorregadios, lama, esterco e umidade”, conclui. O tratamento deve ser rápido, com a higienização, curetagem e casqueamento do local infectado, associado a antibióticos e anti-inflamatórios. As informações são da assessoria de imprensa da Ourofino Agronegócio.
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