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Classificação zoológica

29/06/2009
Classificação zoológica Reino: Animalia Classe: Insecta Ordem: Himenóptera Sub-ordem: Apócrita Família: Apidae Sub-família: Apinae Super-família: Apoidea Tribo: Apini Gênero: Apis Espécie: Mellifera A Colméia Uma colônia é constituída por cerca de 60.000 a 80.000 operárias, 1 rainha e de 0 a 400 zangões. As abelhas operárias tem origem num ovo feminino fecundado igual ao da rainha, a diferença ocorre com relação a alimentação e o berço, no caso da operária a larva só recebe geléia real até o terceiro dia de vida. Elas realizam todo trabalho na colméia, obedecendo uma divisão de trabalho regulada pela idade. Durante o segundo e terceiro dia de vida as operárias se dedicam a limpeza dos alvéolos; a partir do quarto dia desempenham a sua mais importante tarefa: a de preparar e cuidar da alimentação das larvas, recebendo o nome de abelhas nutrizes. Do décimo quarto ao décimo oitavo dia, se dedicam a produção de cera e à construção dos favos, são também as que determinam a saída do enxame e abandono de moradia; do décimo nono ao vigésimo dia ficam de sentinelas no alvado, com finalidade de defender a colméia de qualquer invasor. A partir do vigésimo primeiro dia até a morte, por volta do quadragésimo segundo dia, as abelhas iniciam os trabalhos fora da colméia, coletando néctar, pólen, resinas e água, e recebem o nome de abelhas campeiras. Os zangões nascem de óvulos não fecundados, e são bem maiores que as operárias. Não possuem órgão de defesa e nem apêndices de trabalho, por isso suas atividades de restringem unicamente a comer e ficar esperando pelo vôo de fecundação de uma rainha virgem.Possuem órgãos sensoriais extremamente desenvolvidos e podem sentir a presença de uma rainha virgem numa distância de até 16 km. Tem liberdade para circular pelas colméias do apiário, entretanto quando falta alimento, são expulsos e ficam no alvado até morrer de frio. Quando conseguem fecundar uma rainha, morrem com a prolotação dos seus órgãos sexuais. A rainha é a única abelha cujos órgãos estão completamente desenvolvidos, isso porque ela é criada numa célula especial, a realeira, e ao contrario das operárias recebem geléia real durante toda vida larvária e adulta. No vôo nupcial chega a copular com 10 a 20 zangões e uma vez iniciada a postura pode colocar mais 3.000 ovos por dia. É responsável pela união da família, através da emissão constante de um feromônio, produzido pela glândula de Thanassof. Raças de abelhas existentes no mundo: Região do Mediterrâneo Central e Sul Europeu: Apis Ligústica Apis Carnica Apis Macedônia Apis Sicula Apis Cecropia Região do Mediterrâneo e Norte Europeu: Apis Mellífera Apis Ibérica Apis Sachariensis Apis Intermissa Região Meio Oeste Europeu: Apis Meda Apis Adami Apis Cypria Apis Caucássica Apis Armênica Apis Anatolia Região da África: Apis Intermissa Apis Major Apis Adansonii Apis Unicolor Apis Capensis Apis Monticola Apis Scutelata Apis Yementica Apis Litorea Região da Ásia: Apis Koschevnikovi Apis Nuluensis Apis Nigrocincta Apis Dorsata Apis Laboriosa Apis Florea Apis Anderniformis Subespécies da Apis cerana: Apis Cerana Apis Indica Apis Japônica Apis Himalaya Não existem abelhas do Gênero Apis nativas do continente americano, entre as raças citadas, as mais comuns e exploradas são: Apis mellífera mellífera Tem sua origem no Norte e Oeste dos Alpes Europeus e na rússia Central, são conhecidas popularmente como abelhas do Reino, da Europa ou abelha preta. Antes da introdução das abelhas africanas era a raça predominante no Brasil, são grandes com abdômen largo, coloração preta e peludas. Quando puras, são mansas, pouco enxameadeiras e resistentes ao inverno, o cruzamento com italianas produz hibridos agressivos porém bastante produtivos. Apis mellífera ligustica Conhecida como abelha italiana é a raça mais criada no mundo. É do mesmo tamanho que a abelha preta e possui o corpo coberto de pelos amarelos compridos, mais acentuados nos três primeiros anéis abdominais. No zangão, a coloração é mais pronunciada e uniforme em todo o corpo. São bastante mansas e pouco enxameadeirase a rainha é de fácil localização, o que facilita o manejo por parte o apicultor. Produzem operculos de cor clara e se reproduzem bem , entretanto são pilhadoras na época da florada. Apis mellifera adansonni É originária do continente africano. São de porte pequeno e constroem células menores, os zangões são amarelados assim como as operárias. São agressivas, enxameadeiras e migratórias, entretanto são propolizadoras, produtivas nas linhagens selecionadas, madrugadeiras e trabalham até mais tarde. Foi introduzida no Brasil na região de Rio Claro-SP em 1956 para fins cientificos e acabou escapando, e no cruzamento com as raças européias aqui existentes, produziu um híbrido que passou a ser chamado de abelha africanizada. Bastante produtivo e ao mesmo tempo muito agressivo, se alastrou rapidamente por todo o continente, sem meios de extermina-los os apicultores se uniram associações com o objetivo de controla-lo e utiliza-lo como excelente produtor de mel. Assim com o desenvolvimento de novas tecnicas e a utilização de medidas de segurança, foi possivel obter um boa produção de mel e houve um desenvolvimento acentudado na apicultura em nosso País. Apis mellifera carníca É originária dos Alpes Austríacos e da Iugoslávia. Possuem anéis cinzas e são populares no Sul do Brasil, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Estão quase extintas no Brasil, dominadas pelas africanizadas. Apis mellifera caucásica É originária da região central da Rússia. Possuem anéis cinzas acentuados, são pouco enxameadeiras e boas propolizadoras. Não são muito difundidas no Brasil. WIESE, Helmuth. Apicultura-novos tempos. 2000.
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