Ontem, às vésperas de completar três semanas de cotação estável, o frango vivo comercializado no interior paulista perdeu cinco centavos de seu preço e voltou a ser comercializado por R$1,50/kg, valor que, neste ano, já havia sido registrado em outras duas ocasiões: do final de abril à primeira quinzena de maio; e no final de setembro passado, por apenas dois dias. Minas acompanhou e o preço (também estável em R$1,65/kg desde o final de setembro) retrocedeu para R$1,60/kg, permanecendo entre as duas praças a diferença de dez centavos mantida há mais de 30 dias.
Ainda que mantenha, com o novo preço, um ganho de 7,14% sobre o preço vigente há 30 dias (R$1,40/kg), o frango vivo comercializado em São Paulo apresenta uma perda de 6,25% sobre a remuneração alcançada há um ano, enquanto seu preço médio no mês próximo, mas ligeiramente inferior a R$1,55/kg sofre uma redução ligeiramente superior a 5%.
Aparentemente, a perda é pequena. Rememore-se, no entanto, que há um ano o mundo havia entrado em parafuso devido à crise econômica e os preços do setor já eram decrescentes. Ou seja: o que vem sendo alcançado em outubro de 2009 está aquém não apenas do mesmo mês do ano passado, mas também de outubro de 2007 (R$1,60 kg na média mensal) ou, ainda, de outubro de 2006 (R$1,76/kg). Ou para não ficar retrocedendo ainda mais neste mês o frango vivo vem registrando o pior desempenho dos últimos quatro outubros.