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Epidemia prejudica soja

29/06/2009
Epidemia prejudica soja - A expectativa de queda na demanda por ração animal provocada pela epidemia conhecida como gripe suína derrubou pelo segundo pregão seguido as cotações da soja. No entanto, outros grãos como milho e trigo subiram na contramão da oleaginosa com informações positivas do lado fundamental (oferta e demanda). Nesses dois casos, o atraso do plantio nos Estados Unidos por causa de problemas climáticos favoreceram a alta. As perspectivas de menor demanda podem forçar os especuladores a reduzir suas posições em soja, que estavam no maior nível em três trimestres, disse Greg Grow, diretor de agronegócio da Archer Financial Services. Com isso, os papéis da oleaginosa para julho ficaram em US$ 9,83 o bushel, queda de 1,4%. "Os especuladores estão segurando uma grande posição comprada", disse Grow. "Um fechamento menor do que a baixa de segunda-feira provavelmente forçará a liquidação dessas posições" por parte de gestores de fundos que acompanham as tendências dos preços em busca de sinais para comprar ou vender, disse Grow. Os investidores mantiveram as posições compradas líquidas, totalizando 98.403 contratos de futuros e opções de soja na semana terminada em 21 de abril, alta de 11% em relação a uma semana antes e o maior nível desde 25 de julho, informou a Comissão de Negociação de Futuros de Commodity. Os contratos de milho para julho ficaram em US$ 3,835 o bushel, alta de 0,7%. Élcio Bento, analista da Safras & Mercado, afirmou que o atraso no plantio no trigo nos EUA favoreceu a valorização do grão em Chicago. Os papéis do trigo para julho ficaram em US$ 5,22 o bushel, alta de 0,5%.
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