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Frango responde por quase 55% das carnes inspecionadas

26/06/2015
Os primeiros dados do corrente exercício divulgados ontem pelo IBGE apontam que no trimestre inicial de 2015 a produção brasileira de carnes (bovina, suína e de frango) nos estabelecimentos sob inspeção apresentou quase total estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2014. O incremento registrado, de apenas 0,04%, correspondeu a um adicional de ínfimas 2.270 toneladas, apresentando, portanto, expansão real negativa se considerados os índices de crescimento vegetativo da população. Aliás, o volume total também teria sido negativo não fossem as carnes suína e de frango. Pois o volume de carne bovina caiu quase 6% no trimestre. A produção inspecionada de carne suína aumentou perto de 5%, enquanto a de frango teve expansão mais moderada, de 2,63%. Mesmo assim o frango ampliou sua participação no conjunto das três carnes e agora responde por perto de 55% das carnes inspecionadas. É oportuno registrar, no tocante às cabeças de frango abatidas (aí inclusos “frangões” e descartes de matrizes e poedeiras), que o número do IBGE corresponde muito de perto ao divulgado pelo próprio setor. Assim, por exemplo, com base no alojamento de pintos de corte (dados da APINCO, a partir dos quais se considerou 96% de viabilidade e abate aos 42 dias de idade), o AviSite chegou a um total de 1.499.469 cabeças abatidas. Isto aceito, o número do IBGE – 1.380.100 cabeças – corresponde a 92% do número de cabeças estimadas a partir dos dados da APINCO, um índice plausível na medida em que parte da produção brasileira de carne de frango não é submetida a qualquer tipo de inspeção oficial. Avisite
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