Armazéns devem ser carro-chefe da Agrishow,
02/05/2013
As empresas que fornecem armazéns e silos para guardar a produção agrícola prometem ser o carro-chefe desta 20ª edição da Agrishow, que ocorre em Ribeirão Preto, após anos de predomínio dos negócios no setor de grãos, afirmou nesta quarta-feira (1) o presidente da feira, Maurilio Biagi Filho.
Como o governo não fez a parte dele, o produtor tem que fazer alguma coisa, atestou Biagi em coletiva à imprensa, ao criticar a falta de estrutura logística do País para o escoamento da última supersafra de soja e milho. O presidente da feira criticou a demora em se aprovar o funcionamento dos portos 24 horas por dia. Desde que eu me entendo por gente, achei que porto funcionava direto, afirmou.
No terceiro dia de feira, o volume parcial de negócios ainda não foi avaliado, mas Biagi calcula que o faturamento tem crescido 5% acima do registrado no ano passado. O maior volume de negócios deve vir na quinta-fiera, (2), quando os visitantes já vão ter visitado os fornecedores e avaliado os melhores negócios e condições.
Público-alvo
Biagi comentou que a maior parte dos negócios realizados durante a feira são feitos por pequenos e médios produtores. O grande produtor está em seu escritório, fazendo negócios por telefone. O pequeno e médio é que vêm comer poeira, afirmou o presidente da Agrishow, que estima que a participação destes clientes supere os 70% em volume de compras.
Segundo Biagi, por conta do foco em produtores menores, a questão da internacionalização tem ficado de lado. Ele acredita, porém, que com a BTS Informa assumindo a organização do evento neste ano, há possibilidade de aumentar a quantidade de expositores e visitantes internacionais principalmente da América do Sul e da Améica Central. Nesta 20ª edição, a organização calcula que 56 países estão envolvidos de alguma forma na Agrishow.
DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Camila Souza Ramos