Mercado de Commodities
09/08/2012
O foco do mercado permanece o próximo relatório do USDA a ser divulgado na sexta-feira (10) e nas condições climáticas no Meio-Oeste norte-americano. A pressão nas duas pontas deixa as cotações sujeitas à volatilidade.
O relatório de agosto do USDA não é o mais importante e sim, o de setembro, mas mesmo assim a expectativa é de que os números de agosto sejam revistos e tragam algumas novidades, dentro do que o mercado aposta.
Os contratos da soja para o primeiro vencimento agosto/12 foram negociados em alta, cotados a US$ 35,93 por saca, correspondente ao dólar vigente a R$ 72,65 por saca. Para março/13, o referencial foi de US$ 33,07 por saca, equivalente a R$ 66,86 por saca.
No mercado do milho, que deverá sofrer maior corte na produção, a variação foi positiva, com os contratos setembro/12 negociados a US$ 19,15 por saca, correspondente a R$ 38,72 por saca. Para março/13 o indicador foi de US$ 19,21 por saca, equivalente a R$ 38,84 por saca.
Quanto ao mercado do trigo, o comportamento foi semelhante, tendo como pano de fundo a seca que atinge os Estados Unidos, União Europeia e Rússia, com os futuros para setembro negociados a US$ 19,79 por saca, equivalente a R$ 40,01 por saca. Para março, o referencial foi de US$ 20,21 por saca, correspondente a R$ 40,86 por saca.
No mercado paranaense, o preço as soja recuou, com a média estadual passando para R$ 72,05 por saca, uma queda de R$ 0,42 por saca. Já o milho está em ligeira elevação, fechando com média de R$ 27,15 por saca. O trigo continua com aumento gradativo e preços firmes, com média de R$ 30,05 por saca.