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Em busca do mercado externo,

01/08/2011
Os produtores tocantinenses apostam em novas variedades de feijão, almejando conquistar o mercado exterior. Neste sábado, 30, no dia de campo sobre a mostra de produção do feijão tipo exportação, os agricultores conheceram o potencial e as oportunidades de negócios que a cultura oferece. O evento aconteceu na Agropecuária Santa Angelina, no município de Brejinho de Nazaré. Inicialmente, nessa fazenda, o plantio para produção de semente abrange uma área de 280 hectares, com o cultivo de oito variedades de feijão tipo exportação. Ao representar o secretário da Agricultura, da Pecuária e Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, o secretário Executivo, Ruiter Pádua, falou que a cultura é nova alternativa econômica para o produtor. “Essa é, sem dúvida, uma atividade lucrativa e o governo do Estado tem procurado apoiar sempre os agricultores com ações de políticas púbicas neste setor produtivo. Mas temos que organizar essa cadeia produtiva em cooperativa ou associações e, assim, obtermos melhores lucros na comercialização dos grãos”, enfatizou. O proprietário da fazenda Agropecuária Santa Angelina, Jonh George Gottheiner, ressaltou que o mercado para a cultura do feijão tipo exportação é amplo e, por isso, está incentivando os produtores a utilizar essa tecnologia para conquistar os mercados europeu, asiático e americano. “Acreditamos neste potencial de colocar o produto no mercado interno e externo e, com isso, acabar com a oscilação do mercado atual, o que prejudica a comercialização dos agricultores”, disse. Para o pesquisador João Kluthconski, no Tocantins essa cultura ainda está iniciando com a produção de sementes, mas a expectativa de alcançar outros mercados é garantida. “Esse tipo de feijão especial é muito consumido no exterior. Há uma demanda externa de 2 milhões de toneladas de feijão especial por ano. E o Tocantins é um estado propício para a produção de feijão, por apresentar clima e solo favoráveis, o que torna mais resistentes as doenças”, argumentou. Interesse A cultura do feijão despertou interesse no produtor Fernando Dernardin, de Lagoa da Confusão. Em sua propriedade, ele já cultiva arroz e feijão para comercialização. “Estou conhecendo agora essa tecnologia e, quem sabe, levar essa idéia para expandir meus negócios”, disse. Seagro/TO Autor: Elmiro de Deus - Ascom-Seagro - De Brejinho de Nazaré
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