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Acasalamento

29/06/2009
Devemos colocar cada fêmea adulta em uma gaiola de reprodução, da qual só sai para ir à gaiola do macho acasalar. Os animais, tanto machos e fêmeas, estarão prontos para a reprodução aos 6 meses, em média. Acasalamento natural É onde se pega a fêmea com todo o cuidado e levamos à gaiola do macho. Este, a procura logo, montando-a. Devemos verificar se houve o acasalamento, o que notamos quando o macho, após uma série de movimentos de vai-e-vem, dá um salto para frente e, em geral, cai para um dos lados. Basta uma só cobertura, mas não há inconveniente que se realize uma logo após a primeira. Retiramos imediatamente a fêmea e levamos para a sua gaiola. Cinco dias depois, devemos repetir o acasalamento, procedendo da mesma forma que da primeira vez. Acasalamento confinado Este método não deve ser utilizado em criações comerciais, uma vez que não permite acompanhamento dos índices zootécnicos. Coloca-se varias fêmeas na gaiola do macho por um dia, podendo-se identificar a prenhez após 15 dias através de apalpação. Inseminação artificial Como a ovulação da coelha ocorre após 10 a 12 horas após a cópula, fazendo uso desse sistema, deve-se usar rufiões para saltar sobre as fêmeas, estimulando-as a ovular. Pode ser ministrada uma injeção de hormônio, por via intravenosa, 75 U.I. de gonadotropina coriônica humana. Para coleta de esperma utiliza-se a vagina artificial ou eletroejaculação. Esse método, que é ideal para médias e grandes criações, facilita o manejo reprodutivo desde a gestação até a lida com os láparos. Permite a identificação de reprodutores especializados de alta linhagem para os fins a que se destina a criação. Praticamente elimina as doenças transmitidas no coito. Gestação - parto Aconselha-se a apalpação após 15 dias da cobertura para se ter certeza da prenhez. 27 dias após o primeiro acasalamento colocamos um ninho dentro da gaiola, para que a fêmea tenha ali os seus filhotes. Pode ser um simples caixote de 50x30cm, e de preferência, com uma tampa. Sua parte da frente deve ser aberta, tendo apenas um parapeito de 15cm de altura para evitar que os láparos consigam sair dele, nos primeiros dias. O ninho deve ter uma camada de palha ou capim bem seco e cortado em pedaços de 10cm a 15cm no máximo, para evitar que os coelhinhos fiquem debaixo dele e não possam sair para mamar, morrendo de fome. O parto ocorre de 27 a 32 dias após o acasalamento. Na véspera ou no dia do parto, a coelha arranca os pêlos do peito e da barriga para agasalhar os filhotes e descobrir as mamas. Quando notarmos que o ninho está coberto por uma camada de pêlos e a coelha está calma é sinal de que o parto já terminou. Normalmente, ele ocorre à noite; Assim sendo, no dia seguinte pela manha, com as mãos lavadas apenas com água (nada de sabão, sabonete ou desinfetante) e com cuidado, afastamos os pêlos e em baixo dele encontramos os filhotes pelados e de olhos fechados, todos juntos. Devemos contá-los, retirar algum morto, raquítico ou deixando com a fêmea somente 8 láparos, porque ela tem 10 mamas, e as 2 peitorais, em geral, dão pouco leite. Os excedentes devem ser passados para outras coelhas que tenham ninhadas menores e da mesma idade ou, então, sacrificados. Os láparos Com 4 dias já possuem pêlos e com 12 abrem olhos; com 15 a 20 dias já saem do ninho e começam a comer mesma comida que a coelha. O ninho deve ser retirado no máximo, quando atingem 20 dias. As coelhas são boas criadeiras e, por isso, não devemos interferir, exceto quando os láparos começam a "chorar" dentro do ninho, o que significa que estão com fome, que a coelha não tem leite, tem pouco leite ou, então, por que abandonou o ninho. O fato de não vermos a coelha amamentar filhos, não significa que ela não o faça, pois as mamadas são ao anoitecer e pela madrugada. Desmama Deve ser feita com 45 dias, sendo os láparos separados da mãe. São, então, separados por sexo, marcados e colocados em lotes de 6 em cada gaiola. As fêmeas podem permanecer até à época da reprodução, enquanto que os machos devem separados, individualmente, aos 4 meses, porque começam a brigar e suas brigas podem terminar em morte ou em castrações de uns pelos outros. Para que os machos possam permanecer juntos, após essa idade, devemos castrá-los.
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