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algodão safrinha

02/05/2010
MT tem perda de 12% nas lavouras de algodão safrinha Apesar da longa estiagem que o estado do Mato Grosso vem enfrentando desde o inicio de abril, as lavouras de algodão plantadas entre outubro e novembro sentiram muito pouco os efeitos da seca, é o que diz o agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia. Segundo ele, as estimativas de produtividade realizadas até agora, sinalizam reduções de 2 a 3%. Apenas as lavouras de algodão safrinha, plantadas mais tardiamente, entre a segunda quinzena de fevereiro e a primeira de março é que vêm sentindo os efeitos da estiagem, pois nessas lavouras o tempo seco está ocorrendo justamente na fase fenológica mais suscetível, o florescimento. De acordo com Santos, já se observa quebras em torno dos 10 a 12% na produtividade dessas plantas. E como os modelos de previsão não indicam chuvas para os próximos dias sobre essas áreas produtoras as perdas poderão se acentuar ainda mais. Contudo, esse tempo seco e com altas taxas de radiação solar beneficia as lavouras de algodão 1ª safra, o que sinaliza que não há reduções nos potenciais produtivos das plantas e como houve um acréscimo nas áreas de plantio nessa safra a produção de algodão em pluma deverá ter um aumento de 5,8%, apesar da redução nas produtividades. Bahia Mesmo com as reduções nos volumes de chuvas nesses últimos 7 dias, as lavouras de algodão na Bahia continuam apresentando excelentes condições fitossanitárias. As boas iluminações solares que as plantas estão recebendo ao longo de todo o seu ciclo juntamente com as boas reservas hídricas do solo estão traduzindo as altas estimativas de produtivas, que até o momento, estão em 19% acima da média do estado. No entanto, como houve uma redução da área plantada de 7,9% a produção estadual ficará 9,5% superior ao do ano passado. E como os modelos de previsão meteorológicas indicam chuvas apenas entre hoje e amanhã, as condições se manterão favoráveis à cultura nos próximos 15 dia, não havendo penalização (quebra) nos potenciais produtivos das plantas. Revista Globo Rural
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