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Café

10/05/2010
10/05 N.Y. iniciou as operações nesta segunda-feira com pouca alteração, com a posição julho registrando + 0,25 pontos. As atenções estiveram voltadas para o mercado cambial, onde o dólar registrou forte retração diante do pacote de ajuda aprovado na Europa para conter a crise da dívida iniciada na Grécia. A notícia estimulou os investidores a vender dólares e comprar ativos mais arriscados, como as commodities, porém o café praticamente não registrou valorização. Os fundos e pequenos especuladores reduziram seu saldo de compra em futuros de café da bolsa de Nova York (ICE Futures US) na semana encerrada no último dia 4. De acordo com o relatório semanal da Comissão de Comércio de Commodities e Futuros (CFTC), divulgado na ultima sexta-feira, a posição dos fundos subiu de 3.290 para 11.092 lotes, enquanto a dos pequenos especuladores caiu de 1.347 lotes para 271 lotes na semana anterior. Juntos, fundos e especuladores passaram a deter um saldo de compra de 11.363 lotes, ante 4.637 lotes na semana anterior. A moeda americana encerrou a sessão de hoje cotada a R$ 1,7730, em baixa de 4,11% pressionada pela resposta da União Europeia à crise de confiança sobre o euro, que permitiu a maior queda diária do dólar no Brasil em quase um ano e meio, para menos de R$ 1,80. É a maior queda percentual diária desde 24 de novembro de 2008, quando a volatilidade do mercado ainda era acentuada por causa da crise imobiliária nos Estados Unidos. Logo na abertura do pregão, já era notada a forte queda, repercutindo a aprovação pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) de um plano de socorro equivalente a US$ 1 trilhão. Parte do dinheiro já foi usado nesta segunda-feira para comprar títulos de governos da região, cuja demanda havia caído muito em alguns países, especialmente na Grécia, em meio a dúvidas do mercado sobre um possível calote. Antes do pacote, a incerteza no mercado internacional estimulava investidores a vender reais, comprar dólares e se proteger em ativos considerados mais seguros, como títulos do Tesouro americano. O títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA , tidos como referência, perdiam mais de 1 ponto percentual em preço, refletindo queda da demanda. Além do real, outras moedas como o peso mexicano e o rand sul-africano se valorizaram. As bolsas de valores dispararam no Brasil, na Europa e nos EUA e o índice de volatilidade despencou cerca de 25%. Apesar do alívio generalizado, o próprio euro, que chegou a superar US$ 1,30 pela manhã, perdia força no fim do dia e se aproximava da estabilidade, a US$ 1,27. Para parte do mercado, o pacote apenas diminui a volatilidade da queda do euro no longo prazo. O Banco Central esperou o final da sessão para realizar um leilão de compra de dólares no mercado à vista e a operação teve pouco efeito sobre a taxa de câmbio. As exportações de café da Colômbia caíram 4% em abril, sétimo mês do atual ano-safra, para 528 mil sacas, abaixo das 550 mil sacas registradas em igual período de 2008/09, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional de Cafeicultores do país (Fedecafe). Contudo, a produção colombiana cresceu 88% no mês passado, para 647 mil sacas, ante 345 mil sacas em abril de 2009, acrescentou a Fedecafé. De maio de 2009 a abril de 2010, o país produziu 7,397 milhões de sacas, 27% abaixo das 10,08 milhões de sacas no mesmo intervalo um ano antes. Já as exportações caíram 32% no período, somando 6,952 milhões de sacas, em comparação com 10,222 milhões de sacas embarcadas no ano passado. Os dados de exportaç&a tilde;o da federação incluem café verde, solúvel, torrado e outros tipos. A Fedecafe, citando condições climáticas desfavoráveis, também reduziu a estimativa da produção nos seis primeiros meses do ano para 4,5 milhões de sacas, ante projeção anterior de 5,2 milhões de sacas. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave lavado do mundo, com uma produção anual em torno de 11,5 milhões a 12,5 milhões de sacas nos últimos anos. As informações são da Dow Jones. Mellão Martini
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