Os 22 mil produtores rurais do Rio de Janeiro devem vacinar o rebanho de bovinos e búfalos contra a febre aftosa em maio. Em todo o estado, há quase dois milhões de cabeças. O chefe do Serviço de Defesa Agropecuária do Rio de Janeiro (Sedesa), Eduardo Borges, explica que a maior parte do rebanho é leiteiro e se concentra nas pequenas propriedades. São desafios para os fiscais, ressalta.
Na última etapa da campanha, em novembro de 2009, a cobertura vacinal ficou apenas em 90% por causa do excesso de chuva. A meta agora é aumentar a quantidade de animais imunizados, acima dos 90%.
O chefe do Sedesa enfatiza, ainda, que o serviço está fazendo um trabalho educativo com os criadores de bovinos sobre a importância da vacinação, por meio de campanha envolvendo associações de produtores, cooperativas e empresas do interior do estado.
O Rio de Janeiro conta com 40 médicos veterinários do serviço de defesa agropecuária distribuídos em 27 núcleos para atender os 92 municípios. O serviço dispõe de sete escritórios regionais e 12 unidades veterinárias locais.
Raiva bovina - Os pecuaristas mais prevenidos aproveitam a campanha contra a aftosa para proteger os animais também contra a raiva bovina. A vacina não é obrigatória, mas alcança até 30% do rebanho, principalmente nas áreas mais vulneráveis à população de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue dos animais).
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Leilane Alves