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Começa vacinação contra cinomose

26/04/2010
Pelo segundo ano consecutivo a Merial, em parceria com a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), promove a campanha Cinomose Aqui Não!. A expectativa é que o sucesso de 2009 se repita e milhares de animais, assistidos pelas Organizações Não Governamentais (ONGs) afiliadas à WSPA, sejam vacinados em todo o Brasil. Ao comprar a vacina Recombitek©, o consumidor ajuda outros cães. A iniciativa é da Merial Saúde Animal, que repassará à WSPA 5% das doses vendidas nos meses de abril e maio. De acordo com o médico veterinário Alexandre Mendes Amude, a cinomose é uma doença endêmica e se alastra rapidamente e é transmitida por vírus. Ele conta que o índice de animais doentes é alto em Cuiabá e que a principal prevenção é a vacina. Cada dose custa em média R$ 45. O programa de vacinação consiste em três doses em filhotes e revacinação anual. Alexandre diz que a doença além de causar muito sofrimento ao animal, normalmente leva o cão à morte. A gerente de Programas Veterinários da WSPA, Rosângela Ribeiro, ressalta que o objetivo é que estas doses encaminhadas às ONGs sejam aplicadas em cães carentes. Outro objetivo da campanha é a conscientização dos proprietários de cachorros sobre a importância da vacinação. Dados da indústria veterinária mostram que, enquanto a doença está praticamente erradicada em países desenvolvidos, no Brasil apenas um em cada cinco cães é vacinado, ou seja, apenas 20% da população canina. Cinomose é uma doença que pode atingir vários órgão, altamente contagiosa, causada por um vírus e atinge os cães em todas as idades. É importante destacar que um cachorro doente pode manifestar apenas sinais digestivos ou respiratórios. O vírus pode ser transmitido na roupa das pessoas. É importante ressaltar que um cachorro assintomático, ou seja, aquele que possui a doença, mas não apresenta seus sintomas, pode passar para outro sadio através de secreções (nasais, fezes etc). Uma forma comum de contaminação ocorre em canis, potes de alimentação, caixas para transporte, quando se entra em contato com materiais contaminados por um cachorro doente. Daí a importância de desinfecção desses materiais e lugares de uso compartilhado por vários animais. O principal sintoma da cinomose são é a perda de apetite. O tratamento, após diagnóstico confirmado por exame de laboratório, pode ser bem difícil. O cachorro doente deve ser isolado para receber tratamento de apoio e antibióticos para auxiliar no combate a infecções secundárias. Por se tratar de um vírus, não há um medicamento específico para o tratamento da cinomose, o que torna sua cura mais difícil. Mais informações: www.wspabrasil.org e www.cinomose.com.br Gazeta Digital Autor: Elaine Perassoli
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