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Dekalb lança híbridos de milho transgênico para a Safrinha

29/06/2009
Dekalb lança híbridos de milho transgênico para a Safrinha . Três mil agricultores, das oito maiores regiões produtoras de milho safrinha, serão apresentados à Tecnologia Yieldgard®, que confere ao milho maior proteção contra o ataque das principais pragas: Broca-do-colmo, Lagarta-do-cartucho e Lagarta-da-espiga, permitindo também a redução na necessidade de aplicação de inseticidas. Em outubro e novembro, a Dekalb – líder mundial em biotecnologia de sementes e que, assim que a tecnologia foi aprovada, comercializou as primeiras sacas de milho trangênico para plantio em áreas irrigadas – vai organizar uma série de eventos pelo Brasil, demonstrando as vantagens dos novos produtos. As atividades começam pelo Estado do Mato Grosso, passam por Goiás, Mato Grosso do Sul e terminam no Paraná. A tecnologia Yieldgard® foi inserida nos híbridos já bastante conhecidos dos agricultores: DKB 390, caracterizado pelo alto teto produtivo; DKB 350, líder da safrinha; e DKB 330, superprecoce no florescimento e na colheita. As primeiras opções de milho geneticamente modificado DKB 390 YG, DKB 350 YG e DKB 330 YG mantêm as características das versões convencionais mais a expressão de uma proteína que atua em toda a planta durante todo o ciclo da cultura, promovendo um controle mais eficiente das lagartas e de maneira ecologicamente compatível com a preservação do meio ambiente. Dependendo da infestação, essas pragas podem comprometer a produtividade e qualidade da produção da cultura do milho. Para se ter uma idéia do que isso significa, a Broca-do-colmo (Diatraeae Saccharalis) penetra no colmo, abrindo galerias de baixo para cima, onde completa o seu desenvolvimento. Os danos diretos são o quebramento do colmo e também falhas no enchimento dos grãos devido ao ataque nas espigas. Seu dano potencial pode chegar a 21%. A Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) inicia o processo de alimentação raspando as folhas jovens do milho. Com seu crescimento, há maior consumo foliar, causando a destruição do cartucho. Ela pode causar um dano potencial de 40%. A Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea), à medida em que se desenvolve, dirige-se para o interior das espigas, alimentando-se dos grãos ainda em fase de formação. O orifício de saída construído pela lagarta permite o aparecimento de fungos que comprometem a qualidade de grãos. Seu dano potencial é de 8%. “O diferencial do milho híbrido Dekalb com a Tecnologia YieldGard® está nas vantagens que abrangem não só a classe produtora, mas toda a cadeia produtiva, do campo até o consumidor final”, afirma Dantas Carneiro, gerente de Negócios de Sementes de Milho e Sorgo. Em países onde o milho YieldGard® já é cultivado (Estados Unidos, África do Sul, Argentina, Alemanha, Espanha, República Tcheca, Filipinas, Portugal, Eslováquia e Japão), a cadeia produtiva tem se beneficiado de suas propriedades. Por possibilitar uma menor aplicação de inseticidas, os híbridos Dekalb com a tecnologia YieldGard® podem auxiliar na preservação do meio ambiente e reduzir os gastos com o controle fitossanitário da cultura do milho. Da mesma forma, a redução do uso de inseticidas também pode contribuir para a diminuição de riscos de intoxicação de agricultores e trabalhadores rurais. A redução de custo da produção se reflete ainda no menor uso de maquinário, mão-de-obra e inseticidas. Segundo levantamento feito sobre o cultivo do milho YieldGard® nos Estados Unidos em 2005, divulgado em 2006 pelo Centro Nacional para Políticas Agrícolas e de Alimentos (NCFAP), cerca de 34 estados norte-americanos plantaram 11,2 milhões de hectares no ano, 34% a mais que em 2004. Além disso, comparado a 2004, o uso dessa tecnologia trouxe aos produtores americanos colheita maior (produtividade 24% maior), redução do uso de inseticidas (27% a menos) e ganhos financeiros (26% a mais de lucros), considerando as pragas daquele país. O estudo “Lavouras GM: os primeiros 10 anos – impactos sociais, econômicos e ambientais globais” (2007), de autoria dos economistas Graham Brookes e Peter Barfoot, da consultoria inglesa PG Economics, um dos primeiros levantamentos quantitativos sobre o impacto da biotecnologia de 1996 a 2006, apontou que o milho resistente a insetos-pragas (Bt) foi responsável pela redução de 7 mil toneladas de defensivos agrícolas no campo. Levantamento intitulado “Benefícios da utilização do milho com tecnologia YieldGard® nos diferentes segmentos da cadeia produtiva no Brasil”, do professor Luís Antonio Fancelli (Esalq / USP), feito entre 1999 e 2000, revela que o milho YieldGard® possibilitaria economia e benefícios ambientais a todos os envolvidos na produção agrícola, desde as propriedades rurais, passando pelos armazéns, esmagadoras, até chegar às indústrias de alimentos e rações, e consumidor final. O estudo mostra ainda que a comercialização desta variedade pode contribuir significativamente para a economia brasileira, podendo trazer ganhos aproximados de US$ 1 bilhão por ano à cadeia produtiva. Saúde humana e animal O milho híbrido Dekalb com a Tecnologia YieldGard® oferece benefícios não apenas para os agricultores, mas também para a saúde humana e animal. Isso porque a adoção do milho híbrido Dekalb com a Tecnologia YieldGard®, por sua resistência às pragas, possibilita a redução dos níveis de micotoxinas no produto, quando comparado à versão convencional. Micotoxinas são substâncias potencialmente cancerígenas produzidas por fungos que podem se desenvolver pós as plantas serem danificadas por pragas. A estimativa dos custos devido à presença de micotoxinas no milho corresponde a aproximadamente US$ 450 milhões por ano, no Brasil, relacionada à necessidade de análises, perceptível para os exportadores. Recentes pesquisas de campo do Departamento de Meio Ambiente e Saúde Ocupacional da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicadas na edição de fevereiro da revista de informações científicas ISB (Information Systems for Biotechnology), revelaram que, no Canadá, onde a pressão da Broca (Ostrinia nubilalis) é grande, os níveis de micotoxinas caíram 59% no milho Bt em relação ao não-Bt. Os testes também foram realizados em lavouras dos Estados Unidos, França, Itália, Turquia e Argentina. Trabalho publicado pelo professor Eduardo Micotti Glória (Esalq/USP), em 2006, também demonstrou que o milho geneticamente modificado YieldGard® proporcionou proteção à infestação de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa Zea, protegendo a planta do dano das mesmas. Com isso, houve redução na concentração da micotoxina fumonisina B1 no milho YieldGard®, comparativamente ao milho convencional. As informações são da assessoria de imprensa da Dekalb.
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