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Doenças mais Freqüentes

30/06/2009

Doenças mais Freqüentes

FEBRE AFTOSA. MAIO É MÊS DA VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA. Vacine todo seu rebanho. Não vacile! O vírus da febre aftosa não tem nacionalidade e não respeita fronteiras. A única arma de que dispomos é a vacina. Se bem conservada e aplicada, no local correto, com apenas 5ml na tábua do pescoço, seu gado estará livre da febre aftosa por 6 meses.

PICORNAVÍRUS CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES Os picornavírus representam uma imensa família de vírus com relação ao número de membros, mas é uma das menores em relação ao tamanho dos vírions. Esta família engloba 2 grupos principais: os enterovírus e os rinovírus. Muitos picornavírus provocam doenças em seres humanos, como a paralisia (incompleta e reversível), hepatite, lesões cutâneas, doenças respiratória, conjuntivite, etc.

Os enterovírus de origem humana incluem os seguintes tipos: poliovírus (3 tipos – poliomielite), vírus Coxsackie A (23 tipos – meningite), vírus Coxsackie B (6 tipos – meningite), vírus echo (34 tipos – diarréia). Enterovírus também são encontrados em muitos animais, inclusive em gado bovino, suínos e camundongos, causando, por exemplo, febre aftosa.

Os rinovírus humanos incluem mais de cem tipos antigênicos, incluindo o resfriado comum. Incluem ainda como hospedeiros os equinos e os bovinos. Os enterovírus são habitantes temporários do trato alimentar humano e podem ser isolados da garganta ou das porções baixas do intestino. Por outro lado, os rinovírus são isolados sobretudo em material da garganta e do nariz.

O vírion dos enterovírus e dos rinovírus consiste em um capsídeo com 60 subunidades, cada qual com quatro proteínas (VP1 a VP4) dispostas em simetria icosaédrica em torno de um genoma constituído por um filamento único de RNA de sentido positivo. As três maiores proteínas virais (VP1-VP3) estão envolvidas com neutralização de infecção viral

. Os enterovírus são estáveis em pH ácido durante uma a três horas, porém são termolábeis. Os rinovírus são termoresistentes e acido-lábeis. No quadro um encontramos propriedades importantes dos picornavírus. Quadro 1 Vírion: Icosaédrico (lhe confere estabilidade), cerca de 27 nm de diâmetro, contém 60 subunidades; Composição: 30% RNA e 70% proteína; Genoma: RNA de filamento único, linear, de sentido positivo (funciona como RNA-m), infectante; Proteínas: Proteínas superficiais VP1 e VP3 são os principais locais de ligação de anticorpo. A VP4 está associada com RNA viral; Envoltório: Nenhum; Características notáveis: A família é constituída por muitos membros que infectam seres humanos e animais, provocando várias doenças.

FEBRE AFTOSA (AFTOVÍRUS DO GADO) CONCEITUAÇÃO E HISTÓRICO A febre aftosa é uma doença de animais, aguda e contagiosa, também chamada aftosa. É conhecida desde 1514, quando foi descrita pela primeira vez com um surto ocorrido na Itália. No Brasil foi constatada pela primeira vez em 1896 em MG. Dentre as várias espécies sensíveis, as mais atingidas são a bovina e a suína, mas também ovinos e caprinos, além de vários animais selvagens. Nos equídeos ocorre uma doença com sintomatologia idêntica: trata-se da aftosa dos cavalos. É endêmica no México e Canadá e rara nos EUA.

SINAIS CLÍNICOS No homem, se caracteriza por febre, salivação e vesiculação das muscosas da orofaringe e da pele nas regiões palmares e plantares, e dos dedos das mãos e dos pés. Nos animais, caracteriza-se por estado febril inicial, seguido por erupção vesicular, que se localiza nas membranas mucosas e na pele, particularmente na cavidade bucal, tetas e espaço interdigital. Na camada epitelial da língua, o vírus provoca aparecimento de um ou várias vesículas (aftas). Das vesículas, o vírus passa para o sangue, provocando viremia, que se caracteriza por acentuada elevação de temperatura. O sangue distribui o vírus por todo o organismo, localizando-se preferencialmente no epitélio das mucosas e da pele, onde aparecem as vesículas secundárias. A mucosa da cavidade bucal, a língua, as tetas e o tecido interdigital são os pontos de eleição do vírus. O período de incubação (estado oculto) varia de 2 a 7 dias. Nas figuras A, B, C, D e E observamos os sintomas.

O AGENTE CAUSADOR E FATORES QUE O INATIVAM A aftosa é causada por um enterovírus, como foi demonstrado em 1897, um dos menores que se conhece, medindo 23nm, sendo ácido-lábil. Existem pelo menos 7 tipos: O, A, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Ásia1, sendo os 3 primeiros clássicos com ocorrência no Brasil, e os outros exóticos. Ainda existem mais de 50 subtipos (ocorrência rara). Os principais fatores para conservação ou destruição do vírus aftoso são: dessecação, temperatura e pH. Este vírus, a 37°C resiste de 4 a 5 dias. A 55°C é destruido de 15 a 40 minutos e a 100°C, morre instantaneamente. Em pH ácido, é destruído rapidamente. O pH ideal está entre 7 e 7,5.

TRANSMISSÃO Esta doença pode ser transmitida ao homem por contato ou ingestão. Os animais adquirem a doença, via de regra, por contato com a saliva dos doentes, que contamina a água e as forragens. De grande importância também são os animais portadores, que continuam eliminando o vírus ativo por um período que varia de acordo com a espécie. A aftosa pode ser transmitida ainda pelos ordenhadores e pessoas que cuidam de animais doentes e sadios.

CONSEQÜÊNCIAS DA AFTOSA As seqüelas deixadas são de gravidade variável e contribuem para diminuir consideravelmente o valor econômico dos animais. O vírus pode lesar o músculo cardíaco resultando em redução da capacidade de trabalho. As lesões de úbere provocam redução ou parada da produção láctea, além de se tornarem maus produtores de carne. Como conseqüência das lesões do casco pode surgir um processo supurativo que atinge as articulações mais próximas, fazendo com que o animal pise com mais dificuldade.

DIAGNÓSTICO O diagnóstico clínico baseia-se no aparecimento de uma infecção febril, que atinge vários animais ao mesmo tempo, disseminando-se rapidamente no rebanho, acompanhado de lesões vesiculares na cavidade bucal, teta e espaços interdigitais. O diagnóstico laboratorial é feito a partir de coleta do epitélio lingual ou dos pés.

PROFILAXIA Os métodos de controle da doença são ditados pela sua elevada contagiosidade e pela resistência do vírus à inativação. No Brasil o método mais eficiente é a vacinação sistêmica das espécies a cada 4 meses e alguns cuidados devem ser tomados, como limpeza regular e ventilação dos estábulos, alimentos de fácil mastigação, limpeza bucal com soluções adstringentes e anti-sépticos (água com limão ou vinagre), as ulcerações do casco devem ser tratadas e desinfetadas. Nos EUA, todos os animais expostos são sacrificados e suas carcaças destruídas. Uma quarentena rigorosa é estabelecida, e a área não é considerada segura até que todos os animais suscetíveis não apresentem sintomas durante 30 dias. Outro método é a quarentena do rebanho e a vacinação de todos os animais não afetados. Outras nações proibem a importação de material potencialmente infectante, como carne fresca, e a doença foi eliminada em tais regiões. Mesmo assim, aves migratórias podem desempenhar o papel de carreadores do vírus. Deve-se proteger o rebanho cerca de dois a três meses antes do aparecimento presumível do surto epizoótico (surto que ataca mesmos animais), procedendo-se à inoculação da vacina em animais acima de três meses. A imunidade se estabelece cerca de 14 dias após a vacinação, período em que eles devem ser poupados de qualquer esforço. A duração da imunidade é de 4 a 6 meses.

IMUNIDADE E VACINAS A imunidade após a infecção é satisfatória, porém passageira. A doença pode ocorrer no mesmo rebanho mais de uma vez por ano, em virtude da infecção por tipos ou subtipos diferentes. As vacinas tratadas por formol foram preparadas por vírus cultivados em cultura no tecido da língua dos bovinos. Elas não produzem imunidade duradoura sendo necessárias inoculações frequentes de reforço. A vacina consagrada com maior experiência no campo é a de Schmidt-Waldmann, preparada com vírus proveniente da língua de bovinos, inativado pelo formol.

GARROTILHO Com a chegada do inverno, começa também os problemas respiratórios; dentre eles o que mais acomete os eqüinos é o "Garrotilho" ou gripe eqüina. A perda de peso falta de apetite, secreção nasal purulenta e febre constante são alguns dos sintomas dessa doença que alem de debilitar os animais, ainda abrem espaço para outros problemas como a Pneumonia e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Sendo o Garrotilho altamente contagioso devemos tomar algumas medidas de desinfecção e isolamento no lugar dos animais contaminados; assim como o tratamento imediato dos animais que já apresentam sintomas. Como precaução existe a vacina contra o garrotilho deve ser aplicada antes da chegada do inverno. Portanto olho aberto a qualquer sintoma do garrotilho procure sempre um Médico Veterinário. Dr. Renato Martins Boiani Mundo Animal Policlínica Veterinária Tel. (0xx17) 3322-1982 - Cel. 9708-4868 Av. 27 nº 1167 - (26 e 28) - Barretos-SP

O que é Brucelose ? É uma zoonose que é transmitida ao homem pelo ingestão de carne, leite e seus derivados contaminados ou pelo contato direto com animais doentes. Os animais domésticos mais afetados pela doença são os bovinos, suínos e caprinos. É uma doença difundida em quase todos os continentes especialmente na Rússia, México, países europeus e norte-africanos banhados pelo Mediterrâneo, e também na América do Sul. Ocorre sob formas de casos esporádicos ou de surtos epidêmicos entre os consumidores de leite e de laticínios sem a devida pasteurização, provenientes de animais infectados. É considerada pela Saúde Pública como doença ocupacional, estando mais expostos os profissionais que trabalham com os animais. Nos animais a doença causa emagrecimento, abortos, infertilidade e a diminuição da secreção láctea dos animais infectados. A brucelose constitui um sério problema de Saúde Pública e Veterinária no Brasil, particularmente também pelas perdas econômicas que acarreta. Sinonímia É uma doença também conhecida pelos seguintes nomes: · Febre de Malta. · Febre de Gilbratar. · Febre intermitente do Mediterrâneo. ·

Febre Ondulante. Agente etiológico Brucella abortus, Brucella melitensis e a Brucella suis; as espécies de brucelas que desempenham papel etiológico na brucelose humana; as brucelas se apresentam como um bastonete pequeno ou em formas coccóides; Gram-negativas; aeróbicas; móveis e sem cápsula; relativamente resistentes às condições naturais sendo destruídas por temperatura acima de 55ºC ou pela luz solar quando incide diretamente sobre elas. Podem permanecer vivas no solo por 60 dias, na água estéril por 40 dias, na carne congelada ou salgada por 40 dias, no creme de leite por 27 dias e por mais de 90 dias em queijo fabricado com leite não pasteurizado. Incidência · Ocorre mais entre indivíduos adultos do sexo masculino. · A maioria dos casos ocorre na zona rural. · 2/3 dos casos de brucelose humana ocorre por transmissão direta. · A taxa de letalidade é de 2% aproximadamente, principalmente quando a Brucella melitensis é o agente causal. Fonte de infecção Os tecidos, a urina, o sangue, o leite, a placenta, secreção vaginal, excrementos e os fetos provenientes de animais infectados. Reservatório Gado bovino, suíno, ovino, equino e caprino. Via de entrada A via de entrada principal para a penetração da bactéria é pela mucosa bucofaringeana. Período de incubação É varíavel e difícil de determinar, sendo que a média oscila de 5 a 21 dias, podendo prolongar-se até por alguns meses. Período de duração O período é variável e o processo mórbido pode persistir por vários dias, meses e em alguns casos chega a anos.

Transmissão · Direta: ocorre quando existe um contato direto com o animal doente, seus tecidos, suas secreções ou excreções. Essa transmissão é a mais comum na zona rural podendo ocorrer o contágio pela pele mesmo íntegra, mucosa digestiva, mucosa respiratória e conjuntiva. · Indireta: ocorre pelo consumo de leite cru e seus derivados, carnes com pouco cozimento, subprodutos de carne, chouriços, salames e enlatados preparados com carne de animais infectados. · Existem casos de transmissão via transplacentária e por amamentação. ·

Existem também casos raros de transmissão via vaginal pela contaminação de recém-nascidos no canal do parto. · A transmissão da brucelose ocorre mais pelo contato com o animal infectado do que pela ingestão de leite e seus derivados oriundos de animal doente, isso se deve pela pasteurização obrigatória do leite para consumo humano.

· Pode ocorrer também a transmissão entre os animais mantidos em currais, estábulos, laboratórios e matadouros. Grupo de risco · lavradores; · ordenhadores; · veterinários; · magarefes (açougueiros); · fazendeiros; · empregados de fazenda. Sinais e sintomas Na forma aguda a doença se instala súbitamente e com um estado febril, enquanto na forma crônica se instala mais lentamente e o infectado geralmente não tem febre. Forma Aguda · febre elevada chegando até 40º quase sempre no período de fim de tarde; · calafrios; · sudorese principalmente á noite com um odor característico de palha azeda; · inapetência; · palidez; · mal-estar geral; · astenia aguda; · mialgias; · artralgias; · ostealgias; · cefaléia; · linfadenopatia; · impotência sexual em alguns casos; · emagrecimento. Obs: A forma aguda é caracterizada pelo acessos de febre que evoluem como ondas, por isso, o nome de febre ondulante. Essas ondulações tem a duração de algumas semanas a alguns meses, sendo que cada acesso da febre dura entre 8 a 15 dias. A fase de apirexia dura 2 a 4 dias. O período de incubação na forma aguda pode oscilar de algumas semanas a vários meses. Forma Crônica · adinamia; · inapetencia; · palidez; · debilidade; · emagrecimento; · manifestações alérgicas: asma, urticária, prurido, cólon irritável; · cefaléia intensa; · anemia; · hipotensão arterial; · apatia; · hipoacusia; · dismenorréia; · sensibilidade ao frio; · hipersensibilidade das mamas e dos tésticulos; · tremores; · insônia noturna; · sintomas neuropsiquiátricos: depressão, ansiedade, insônia, labilidade emocional, perda de memória. Obs: A brucelose é uma doença com um número variado de manifestações e sintomas clínicos que afetam vários orgãos entre eles podemos destacar: · no fígado: hepatite, hepatomegalia, icterícia; · no aparelho digestivo: estomatite que se exterioriza sob a forma de ulcerações irregulares e dolorosas, dispepsia, dores abdominais; · na pele: espinhas, máculas, pápulas, pústulas, vesículas, crostas ulcerosas; · nos pulmões: bronquites, bronquectasias, hemoptises, abcessos pulmonares, pleurisias, nódulos pulmonares; · no sistema nervoso: mielite, encefalite, meningite, confusão mental, paresias, irritabilidade, radiculite, neurite; · no coração: miocardite, pericardite e endocardite; · nos olhos: iridociclite e uveíte; · alterações ósseas e articulares. Diagnóstico · anamnese; · exame físico; · exame clínico; · exames laboratoriais; · exame intradérmico.

A forma aguda da brucelose é de fácil diagnóstico quando a febre que é a característica principal da doença vem na forma ondulante.

Na forma crônica o diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais por causa da grande variedade e duração dos sintomas que desaparecem por algum tempo e depois reaparecem de forma mais intensa. Diagnóstico diferencial (para não ser confundida com as seguintes doenças com sintomas semelhantes) · Tuberculose. · Blastomicose sul-americana. · Doença de Hodgkin. · Malária. · Doença de Chagas (fase aguda). · Influenza. · Toxoplasmose adquirida. · Leishmaniose Visceral Calazar. · Mononucleose infecciosa. · Doença reumática. · Febre Tifóide. · Infecções das vias áreas superiores. · Pode ser confundida com psiconeuroses, e com estados de ansiedade e esgotamento nervoso.

Tratamento · Específico: existe tratamento medicamentoso através da antibiocoterapia com resultados excelentes. · Repouso no leito durante o período agudo e febril é indicado. · Tratamento cirúrgico para drenagem de focos supurativos em alguns casos é necessário. · Tratamento psicoterápico sob prescrição médica, caso seja necessário. · No caso de brucelose crônica, o tratamento indicado é voltado conforme a origem das manifestações clínicas e suas intercorr|ências. Complicações · Espondilite. · Lesões articulares. · Meningite. · Encefalite. · Neurites periféricas. · Artrites supurativas. · Endocardites vegetativas. · Lesões dermatológicas: máculas, pápulas, vesículas, pústulas, lesões ulcerosas púrpuricas e eczematosas. Profilaxia Medidas Veterinárias · Notificação de casos de brucelose no rebanho às Autoridades Veterinárias e Sanitárias competentes; · vacinação dos animais entre 4 e 6 meses; · identificação dos animais infectados, que devem ser isolados; · sacrificio dos animais contaminados; · desinfecção de locais contaminados; · destruição de todo material infectado dos animais; ·

os animais importados devem estar em dias com a vacinação para poderem entrar no país, se possível devem passar por um período de quarentena. Medidas Gerais · obrigatoriedade da pasteurização do leite; · fervura do leite; · evitar ingerir derivados do leite cru; · evitar ingerir carne sem estar devidamente cozida; · evitar ingerir subprodutos de carne não cozidos. · campanhas educativas para a população. Medidas Individuais · usar luvas de borracha longas que protejam braço e o antebraço; · usar botas longas; · usar aventais impermeáveis; · usar roupas especiais que evite o contato com o sangue, tecidos e secreções dos animais; · lavagem rigorosa das mãos e braços com água e sabão após o serviço; · se possível usar solução anti-séptica nas mãos e braços. Brucelose nos animais Apenas para uma melhor complementação e informação: · Nos animais o sintoma principal é o aborto, à exceção dos equínos. · bovinos: o aborto, nascimento prematuro ou nascimento a termo porém de animais mortos ou doentes. O aborto acontece por volta do sétimo mês de gestação, às vezes com retenção de placenta e, em consequência, com aparecimento de metrite que pode causar uma infertilidade permanente.

No touro, as brucelas podem localizar-se nos testículos e glândulas genitais anexas, provocando a diminuição do apetite sexual e infertilidade. · suínos: ocorre abortos seguidos de infertilidade, nascimentos de filhotes fracos, orquite, epidimite e artrite. · caprinos: o aborto é o sinal mais importante ocorrendo no terceiro ou quarto mês de gestação. nas cabras são comuns as mastites brucélicas. Elas se manifestam pela presença de coágulos no leite como também pequenos nódulos nas glândulas mamárias. · ovinos: os ovinos são mais resistente as brucelas, como também os abortos são menos frequentes.

A epidimite e as manifestações consistem em lesões dos órgãos genitais, causando esterilidade em diferentes graus. · equinos: a doença é chamada de "mal de cernelha" e se manifesta em forma de uma bursite fistulosa. Os abortos são raríssimos porque a espécie é bastante resistente à brucelose. · caninos: ocorre casos esporádicos da doença, devido a ingestão de materiais contaminados, especialmente fetos e membranas contaminados. A forma subclínica é comum, mas às vezes ocorre manifestações de febre, orquite, artrite prostatite, linfadenite eo aborto ocorre aproximadamente aos 50 dias de gestação. A transmissão se dá tanto por via oral como por via venérea.

Existem casos comprovados de brucelose humana causa pelos caninos em pessoal de laboratório, tratadores de canis e em famílias com animais infectados. · felinos: não se conhecem casos de brucelose nessa espécie. Vacinação Contra Brucelose. A campanha estadual de vacinação de rebanho bovino contra a brucelose está em andamento, sendo obrigatória a imunização de todas as fêmeas entre 3 e 8 meses de idade. O Escritório de Defesa Agropecuária de Barretos informou que no município são 27 criadores cadastrados. Já na região são 132 criadores.

BIBLIOGRAFIA Microbiologia Médica Jawetz, Ernest – Guanabara Koogan, 18ª ediçao; Biologia Celular e Molecular Junqueira, L.C. e Carneiro, J. - Guanabara Koogan, 5ª edição Bacteriologia e Imunologia Bier, Otto – Editora Melhoramentos, 14ª edição Clínica de Doenças Tropicais e Infecciosas Meira, Domingos Alves – Editora Interlivros, 1ª edição

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