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Cana-de-açúcar

30/06/2009
Cana-de-açúcar Planta perene da família Gramineae, cultivada nas regiões tropicais e subtropicais, produz bem em quase todo o estado, excluindo-se aquelas sujeitas a geadas; observar, entretanto, que a cultura está condicionada à existência de usinas ou destilarias nas proximidades. Os cultivares, híbridos de diversas espécies, proporcionam várias colheitas anuais. É de grande importância socioeconômica, produzindo açúcar, álcool (industrial e combustível), aguardente, bagaço (fonte de energia e papel), vinhaça (como fertilizante e rações) e cera, além do consumo in natura. Cultivares: para colheita no início da safra (20-25% da área total): IAC48-65, IAC52-150, IAC58-480, IAC64-368. NA56-79 e IAC68-12; para colheita no meio da safra (60-70%): IAC51-205, IAC64-257, NA56-79, IAC68-104, IAC68-144, IAC69-425, IAC67-112 e SP70-1143; para colheita no fim da safra (10-15%): IAC64-257, IAC68-104, IAC68-130, IAC68-144 e IAC69-425; forrageiras: IAC36-25 e Co413. Época de plantio: cana de ano e meio: janeiro-março; cana de ano: setembro-novembro. Espaçamento: 1,30-1,50m entre linhas: plantas seguidas na linha. Profundidade: 25-30cm. Mudas necessárias: 6-8t/há. Controle da erosão: plantio em curvas de nível, ou cortando as águas quando o declive é pequeno. Carreadores em nível. Calagem e adubação: elevar o índice de saturação em bases para 70%, quando seu valor, de acordo com a análise de solos, for inferior a 60%. Para cana-planta, de acordo com a análise de solo, aplicar em kg/há, 20 de N,60-120 de P2 O5 e 80-100 de K2O nos sulcos de plantio e 40-80 de N em cobertura, em abril, ou, quando maior que 60, metade em abril e metade em outubro- novembro, principalmente em solos arenosos. Acrescentar 40kg/há de K2O, quando o teor de potássio no solo for inferior a O,16meq/100cm3.Nos plantios tardios (meados de março em diante), o N e o K2O e metade de P2O5 das recomendadas para a cana-planta, aplicadas ao lado das linhas de cana, superficialmente e misturadas ao solo. Outros tratos culturais: cana-planta: três-quatro capinas para mantê-la sempre no limpo; soca: enleiramento dos restos de cultura após o corte. Escarificação superficial com adubação. Recomenda-se o uso de herbicidas encontrados no comércio, em aplicações de pré e pós-emergência, preferivelmente de pré-emergência. Controle de pragas e moléstias: broca-da-cana: controle biológico com dípteros (mosca-do-amazonas e parateresia) e micro-himenópteros parasitas (Apanteles); cupim: cupinicida: largata-das-folhas: carbaril; mosaico e escaldadura: “roguing” e variedades resistentes: raquitismo: nos viveiros de multiplicação de mudas, fazer o tratamento das gemas, individualmente, ou dos toletes com água quente a 50,5ºC. durante duas horas: carvão-da-cana: empregar variedades resistentes. Colheita: maio-novembro. Produtividade normal: em São Paulo, em toneladas por hectare: 100 no primeiro corte, 80 no segundo e 60 no terceiro. Rotação: crotalária-júncea ou lablabe: plantio em setembro-outubro, enterrio em janeiro-fevereiro. Observação: empregar mudas provenientes da cana-planta com 10-12 meses de idade. No plantio, cortar a cana em toletes de duas-três gemas, antes ou após a colocação nos sulcos. Engenheiros Agrônomos ADEMAR ESPIRONELO RAPHAEL ALVAREZ HÉLCIO DE OLIVEIRA Seção de Cana-de-Açúcar.
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